Reinvenção dos corpos trans interioranos

Tieta e o devir ativista no período pandêmico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.49933

Resumo

Este artigo propõe discutir sobre a potência criativa do processo de reinvenção dos corpos trans interioranos. Buscou-se problematizar o território interiorano, desde a perspectiva decolonial, com vistas a apresentar processos de singularização de corpos dissidentes que transitam e afirmam sua existência fronteiriça desde esses locais. Assim, será apresentada a experiência de Tieta, travesti que agenciou táticas insurgentes diante das condições de extrema vulnerabilidade a que estiveram expostas as pessoas trans em Vitória da Conquista, cidade do interior da Bahia, na pandemia de covid-19. Afirma-se que, os corpos trans interioranos, em sua potência disruptiva, tornam possível a composição de novas territorialidades e de práticas de liberdade ao se deslocarem das normatividades. Além disso, elaboram outras expressões criativas, novos vínculos afetivos e sexuais, saberes inéditos, e reinventam suas existências em torno de modos de vida comuns.

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Biografia do Autor

Kueyla Andrade Bitencourt, Universidade Federal da Bahia

Psicologia Social e Comunitária. Produção se subjetividade, Sexualidade e gênero

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Publicado

2023-01-16

Como Citar

Bitencourt, K. A., & Ferreira dos Santos, J. D. (2023). Reinvenção dos corpos trans interioranos: Tieta e o devir ativista no período pandêmico. Revista Periódicus, 1(18), 154–175. https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.49933