Cidade das meninas invisíveis
cartografias de gênero nos espaços públicos livres de Florianópolis
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.49823Resumo
O lazer urbano e as práticas lúdicas na cidade são direitos que devem ser contemplados na política pública para crianças e adolescentes. Por meio do método cartográfico, objetivamos caracterizar os modos de uso dos espaços públicos livres pelas crianças em Florianópolis (SC), relacionando aspectos de gênero e idade. Os dados foram registrados em diários de campo compostos no deslocamento do pesquisador pela cidade. No total, foram observados 81 equipamentos de lazer para a infância em 19 bairros da cidade, contabilizadas 210 crianças e adolescentes, sendo 30% do gênero feminino. A invisibilidade e baixa presença das meninas nesses locais parecem ser marcas da opressão de gênero, que se engendra, com o passar dos anos, nos corpos femininos. Concluiu-se que a interseccionalidade entre gênero e faixa etária pode influenciar o acesso ao direito ao lazer em espaços públicos, com meninas, em especial as crianças mais velhas e as adolescentes, tornando-o mais restrito.
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