O futuro é coisa de criança: teoria queer, desidentificação e a pulsão de morte
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i14.44273Resumo
Neste ensaio, Lee Edelman articula psicanálise lacaniana e desconstrução para esboçar uma ética radicalmente negativa para a teoria queer. Seu alvo principal é a figura onipresente da Criança, que o autor entende como a insígnia máxima da lógica universalizante do “futurismo reprodutivo”. Edelman argumenta que essa Criança representa a promessa de um futuro sem espaço para o queer, entendido como a personificação de uma pulsão de morte implacável, narcisista e antissocial. O autor insiste que a potência da queeridade reside em sua própria disposição a abraçar essa recusa da ordem social e política, materializada na ironia, no gozo e, em última instância, na própria pulsão de morte.Downloads
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