Religar para que e para quem? Novas perspectivas nos estudos de religiosidade e dissidências sexuais e de gêneros - uma breve apresentação
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i14.43139Resumo
No momento que atravessamos, a mera junção de palavras como gênero e sexualidade com religião faz soar um alarme e isso não é surpreendente, uma vez que temos assistido a um constante ataque aos direitos sexuais, de gênero e reprodutivos por parte de certos grupos religiosos, como a Igreja Católica e algumas das maiores igrejas evangélicas do país. Fatos ainda recentes, tais como a oposição ferrenha, em 2011, dos parlamentares evangélicos ao Caderno Escola sem Homofobia, apelidado de "kit gay", e a escolha do deputado e pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, em 2013, de onde procurou avançar Projetos de Lei contrários aos direitos LGBTQIA+ (SALES; MARIANO, 2019, p. 17), lançaram as bases para este alarme. De 2013 até o presente, a situação parece ter apenas piorado, culminando na eleição de um presidente abertamente conservador, homofóbico e sexista.Downloads
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