“Minha vista escureceu, fiquei tonto, caí de joelhos”
corpos dissidentes e (re)produção de violências no semiárido nordestino
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i17.39028Resumo
A pesquisa buscou compreender o fenômeno da violência nas vivências LGBTs. Realizou-se o estudo na cidade de Cuité, Paraíba, por meio de entrevistas semiestruturadas com 10 sujeitos participantes de um movimento social LGBT local. As entrevistas foram analisadas à luz da Análise de Conteúdo, da qual emergiram três categorias: 1. a violência em múltiplos espaços e fases da vida; 2. ecos da violência ao longo da vida; e 3. mecanismos de apoio e enfrentamento. Compreendeu-se o itinerário da violência sofrida: iniciando-se em casa, com a família, até as instituições – como escolas, delegacias e serviços de saúde –, refletindo em consequências físicas e psicológicas no decorrer de suas vidas e repercutindo, à medida que também são produzidas, na ininteligibilidade dos seus corpos pelos profissionais de saúde.
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Copyright (c) 2022 Adilma da Cunha Cavalcanti, Sávio Marcelino Gomes, Marcos Cláudio Signorelli, Alynne Mendonça Saraiva Nagashima
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