Um manifesto queer para decolonizar a cultura pop
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v3i16.38341Resumo
Discuto possibilidades que vêm sendo corporificadas em alguns estudos, assim como desenvolvo reflexões sobre outros caminhos e desvios para queerificar o pop. Assim, através de surubas epistemológicas e metodológicas viso, aqui, a construção de orgasmos científicos capazes de pensar o pop no cu do mundo. Como um cidadão científico, bicha e fã, desdobro posições de uma “orgia de conhecimentos” críticos, reflexivos e transformadores do pop em um contexto latino-americano olhando para o seu cu. Manifesto: a cultura pop, feminina, transviada, sapatona, entrando em nossa bunda com seu imaginário cosmopolita latejante, enquanto a comemos com as pregas do nosso cu latino, jorrando porra utópica para todos os lados e gemendo de tesão a Nossa América. Uma suruba de saberes. Trans(a)metodológica. Um carnaval de paus, bucetas, cus, suor, ao som de divas, funk, samba, brega, reggaeton – corpos brancos, pretos, mestiços. Uma orgia política.Downloads
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