Heteronormatividade e ideologia dominante: a recusa da música "parabéns" da cantora Pablo Vittar
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i16.37082Resumo
Com base na perspectiva teórica da Análise de Discurso Pêcheuxtiana, o artigo tem o objetivo de refletir sobre a determinação ideológica no imaginário sobre identidade de gênero em conversa ocorrida entre locutor de rádio e ouvintes. O corpus é composto de dois prints da plataforma com mensagens instantâneas de Whatsapp. Os prints foram retirados da rede social Twitter. Nas conversas, a Rádio Super FM 89.1 recusa-se a tocar a música “Parabéns”, da cantora Pabllo Vittar, com o argumento de que não irá tocá-la por não saber a identidade de gênero da Drag Queen. Sabemos que a ideologia se materializa na linguagem; sendo assim, os sentidos atribuídos não são característicos da língua e sim da forma como o sujeito se relaciona com a ideologia, ou seja, o processo de produção de sentido varia de acordo com a identificação do sujeito com determinada formação discursiva. Conforme Orlandi (2010, p. 44), “os sentidos não estão assim predeterminados por propriedades da língua. Dependem de relações constituídas nas/pelas formações discursivas”.
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Copyright (c) 2021 Camila Franz Marquez, Luciana Iost Vinhas
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