Quando uma categoria analítica entra no xirê: pensando gênero a partir do Candomblé
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i14.36666Resumo
A construção de gênero enquanto categoria analítica possibilitou uma oferenda teórico-metodológica importante para pensar o processo de tomada de consciência frente às ideologias do cisheteropatriarcado. Por outro lado, a noção interpelada e disseminada para pensar o feminismo durante muito tempo, a partir da vida das mulheres europeias, não nos possibilitou olhar para as outras experiências e saberes situados que eram produzidos principalmente pelas mulheres africanas, amefricanas e ameríndias. Nessa encruzilhada epistêmica, as narrativas de pessoas praticantes do Candomblé sobre as temáticas de gênero e sexualidade nos abastece de um conjunto imensurável de experiências de diversos corpos que trans[e]tam nesses espaços e fissuram o caráter universalista do conceito de gênero para pensar as relações sociais. O presente trabalho pretende fazer uma breve reflexão desta categoria no Candomblé a partir das contribuições de Oyèronké Oyewùmí, trazendo para debate gênero e os contrapontos baseados nas dinâmicas da matripotência e do transe de Orixás.
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