Revisão pós-estruturalista da noção de “opressão estrutural”: os dispositivos interseccionais de subjetivação lumpenizante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v2i14.35714

Resumo

Considerando a abrangente presença atual da formulação epistêmica “opressão estrutural” nos discursos de movimentos sociais e acadêmicos que debatem as questões de raça, gênero e interseccionalidade, este artigo busca traçar uma revisão teórica e analítica dos dois termos dessa expressão. Partindo de metodologias pós-estruturalistas, considero que os programas políticos de dominação como o racismo e o sexismo podem ser mais bem avaliados pela noção de “máquina” do que pela de “estrutura”. Em seguida, focando em trabalhos acadêmicos e/ou militantes que abordam os efeitos sociais do racismo e do sexismo no Brasil e transnacionalmente, proponho uma deriva da noção de “opressão” elencando algumas das operações micropolíticas que produzem as diversas dimensões da desequidade social. Assim, este experimento epistêmico pós-estruturalista é orientado a um interesse interseccional, localizando operações e efeitos múltiplos que são comuns aos diferentes regimes de dominação social.

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Biografia do Autor

Yuri Bataglia Espósito, Universidade Federal de São Carlos.

Mestranda em Antropologia Social no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (PPGAS-UFSCar).

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Publicado

2021-04-10

Como Citar

Espósito, Y. B. (2021). Revisão pós-estruturalista da noção de “opressão estrutural”: os dispositivos interseccionais de subjetivação lumpenizante. Revista Periódicus, 2(14), 41–78. https://doi.org/10.9771/peri.v2i14.35714

Edição

Seção

Seção Livre