Os viados de fanfarra e a fechação regulada: o jogo de gênero e raça no campeonato baiano // Viados da fanfarra and regulated fechação: the game of gender and race in the Bahian championship

Autores

  • Vinícius Santos da Silva Zacarias Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i13.35691

Resumo

Esta etnografia apresenta as complexas disputas envoltas nos campeonatos de fanfarra na Bahia. O campo dos campeonatos e fanfarras e bandas marciais é parte de uma das dimensões do universo de jovens homens negros que compõem quadros de fanfarras escolares e profissionais como balizadores, mores ou corpo coreográfico, desfilando nas principais apresentações e campeonatos estaduais de fanfarra e nas ruas das pequenas cidades do Recôncavo da Bahia. Esses sujeitos são geralmente conhecidos como ‘viados de fanfarra’. Dessa forma, problematizamos as relações ambíguas entre as normas “racio-generificadas” das associações de fanfarras que promovem os campeonatos, além das relações entre essas normas e o desempenho da ‘fechação’, ato performático de dribles, arranjos e negociações feitas a partir dos vários sentidos de masculinidades. Trata-se de fenômeno sociocultural que serve como importante objeto de análise para entender os processos de subjetivação na estrutura social brasileira, notadamente heteropatriarcalista e racista.

Palavras-Chave: Etnografia; Viado de Fanfarra; Fechação; Campeonato.

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Biografia do Autor

Vinícius Santos da Silva Zacarias, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Ciências Sociais e especialista em Gestão e Política Cultural (UFRB). Atualmente é doutorando do Programa Multidisciplinar de Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO/UFBA) e professor substituto do Departamento de Museologia (FFCH/UFBA).

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

da Silva Zacarias, V. S. (2021). Os viados de fanfarra e a fechação regulada: o jogo de gênero e raça no campeonato baiano // Viados da fanfarra and regulated fechação: the game of gender and race in the Bahian championship. Revista Periódicus, 1(13), 247–276. https://doi.org/10.9771/peri.v1i13.35691

Edição

Seção

DOSSIÊ 13 - Masculinidades contemporâneas em disputa