Nas rotas da vergonha
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.33330Resumo
Este texto explora diferentes rotas da vergonha e procura ilustrar como estas atuam pelo e no sexílio. Parto da minha posicionalide de um sexilado europeu no Brasil, chamando a atenção para a relação complexa entre afirmação e deslocamentos de uma subjetividade gay a partir de uma compreensão interseccional. Sigo as rotas de sujeitos clivados por enquadramentos inconciliáveis de homossexualidade e classe, de memórias familiares alemãs da segunda guerra e do silêncio do colonialismo suíço para revisitar o problema das diferenças que se desdobram no complexo de raça, branquitude, língua e homossexualidade. Continuando na busca por uma compreensão interseccional da vergonha e dos sexílios, o texto termina com a força indestrutível de Anzaldúa (1981, 1987), apontando para as possíveis alianças se abrindo quando afirmamos a vergonha.
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