“Agora eles foram longe demais”: as crianças, as famílias e as super-heroínas drag queens
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i11.31464Resumo
Este estudo problematiza a animação brasileira “Super Drags”, original da plataforma Netflix, e a sua repercussão referente à preocupação de famílias e políticos quanto à classificação indicativa e ao conteúdo da referida produção, trazendo como super-heróis a presença de personagens homossexuais e drag queens. Com a análise dos cinco episódios que compõem a temporada da série e as notas de repúdio propagadas, percebemos a intencionalidade da produção destinada para o público adulto, mas suscitamos também debates acerca da responsabilidade familiar no acesso de crianças e adolescentes a conteúdos online e o temor em relação ao que o desenho animado provoca frente a sua representatividade LGBT no país que mais provoca a morte de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no mundo, com índices crescentes a cada ano. As análises aqui apresentadas se pautam nos Estudos de Gênero e nos Estudos Culturais, a partir da perspectiva pós-estruturalista.Downloads
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Copyright (c) 2019 Cristiano Eduardo da Rosa, Jane Felipe
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