Transviando cidades: O relatar a si mesmo e a construção de uma memória queer no curta-metragem "Virgindade"

Autores

  • Henrique Rodrigues Marques Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v2i11.29265

Resumo

Graças aos avanços e a popularização dos meios de captação audiovisual que aconteceram nas últimas décadas, a produção de documentários em primeira pessoa apresentou lato crescimento nos últimos anos. Por seu caráter egocêntrico centrado na vida pessoal de seus realizadores, esse tipo de filme é constantemente alvo de acusações e deslegitimação. Mas não pode o relato em primeira pessoa transcender a experiência individual? Seriam esses filmes necessariamente narcisistas e supérfluos? Falar de si mesmo é político? Partindo de algumas reflexões sobre o filme-ensaio e o documentário em primeira pessoa, esse artigo se propõe a fazer uma análise do curta-metragem brasileiro Virgindade (Chico Lacerda, 2015). Pretende-se assim apontar como o uso estrutural da obra fílmica produz um discurso que constrói uma certa memória utópica queer, como proposta por José Esteban Muñoz.

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Biografia do Autor

Henrique Rodrigues Marques, Universidade Estadual de Campinas

Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

2019-11-29

Como Citar

Rodrigues Marques, H. (2019). Transviando cidades: O relatar a si mesmo e a construção de uma memória queer no curta-metragem "Virgindade". Revista Periódicus, 2(11), 83–102. https://doi.org/10.9771/peri.v2i11.29265

Edição

Seção

Seção Livre