A (re)execução de Marielle Franco a partir das lentes de O Globo no Twitter

Autores

  • Paula Silveira-Barbosa
  • Paula Melani Rocha

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i10.27978

Resumo

A execução da vereadora Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes comoveu o país pela brutalidade, violação dos direitos humanos e afrontamento aos movimentos sociais. A repercussão ultrapassou as fronteiras geográficas do Brasil. Além das ruas, as redes sociais também foram canais das manifestações. No entanto, o espaço ainda foi usado para veicular discursos de ódio, homofóbicos, misóginos, racistas e difundir "notícias falsas" sobre a vereadora. A reflexão discute a cobertura do jornal O Globo sobre o caso Marielle Franco. O objetivo é detalhar os sentidos atribuídos ao crime e seus desdobramentos, a partir das publicações de O Globo no Twitter. Observou-se por meio da análise do discurso francesa cinco dias de postagens, somando 29 tweets. Verificou-se a tentativa do periódico de despolitizar a execução da vereadora, assim como o silenciamento em torno da difusão de informações falsas sobre a parlamentar.

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Biografia do Autor

Paula Silveira-Barbosa

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo (2017), pela Universidade de Brasília (UnB). Mestranda do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

Silveira-Barbosa, P., & Melani Rocha, P. (2018). A (re)execução de Marielle Franco a partir das lentes de O Globo no Twitter. Revista Periódicus, 1(10), 51–71. https://doi.org/10.9771/peri.v1i10.27978

Edição

Seção

DOSSIÊ 10 - Crimes de ódio e ataques morais contra feministas, LGBTs e defensores de direitos sexuais e reprodutivos