Pode a roupa matar?: os embates impulsionados pela armadura queer e a violência desigual executada sobre seus corpos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i10.27924Resumo
Na busca por questionar a negação às existências nos corpos dxs sujeitxs queers e as resistências lançadas pela sua roupa, convocada enquanto armadura, pelo viés político que o reveste, o artigo preocupasse em refletir os modos com os quais as vestes e suas linguagens afetam o regime sensível de sentidos, a ponto de tornar o corpo dissidente do gênero, da sexualidade e da raça susceptível a copiosas violências. Desse modo, o trabalho demanda de uma análise sobre o vestuário, no que se refere à violência, explicitando que a expressão de sua roupa, provocada entre o ser violentado pelos adornos que o compõem e a roupa do seu corpo enquanto desobediente às normas, e, portanto, desestruturante para os sujeitos firmados como “normais”, é dada de forma desigual. A análise apresentará frames do documentário Sem Títulos (RIBEIRO; PORTELA, 2013), enquanto ilustração, convocando, portanto, às desobedientes inscrições no modo de vestir-se e as discrepâncias que tais violências operam. Aqui, são impetradas as questões que envolvem as sensibilidades e os processos de sentir e perceber o corpo adornado a partir de uma matriz fenomenológica sobre a composição da aparência estranhada.Downloads
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