(Des)patologizar é (des)diagnosticar? Inquietações sobre as disputas por autonomia no campo político

Autores

  • Sofia Ricardo Favero Faculdade Pio Décimo
  • Fernanda Hermínia Souza Faculdade Pio Décimo

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i11.26914

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar as estratégias pela despatologização das identidades trans e travestis, por meio de documentos, portarias, resoluções, notas técnicas e manuais responsáveis por regular o exercício de profissionais de saúde mental envolvidos com essa população. Para tanto, destaca o papel do diagnóstico frente a essas mobilizações que pretendem, por um lado, suspender os efeitos estigmatizantes da patologização, mas que, por outro lado, aparentam defender a possibilidade de avaliar clinicamente o gênero de um paciente. Em conclusão, propõe que as lutas pela despatologização precisam estar alinhadas a um combate à produção diagnóstica.

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Biografia do Autor

Sofia Ricardo Favero, Faculdade Pio Décimo

Psicóloga pela Faculdade Pio Décimo.

Fernanda Hermínia Souza, Faculdade Pio Décimo

Doutora em Psicologia Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

2019-11-12

Como Citar

Favero, S. R., & Souza, F. H. (2019). (Des)patologizar é (des)diagnosticar? Inquietações sobre as disputas por autonomia no campo político. Revista Periódicus, 1(11), 303–323. https://doi.org/10.9771/peri.v1i11.26914