Ressonâncias nietzscheanas e o manifesto por uma grande saúde: educações sexuais para além da doença

Autores

  • Alexandre Luiz Polizel Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá e em Filosofia pelo Centro Universitário de Araras. Mestrando no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina
  • Moises Alves de Oliveira Professor do Departamento de Química da Universidade Estadual de Londrina. Coordenador do Grupo de Estudos Culturais das Ciências e Educações. Orientador no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina,

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.25954

Resumo

Este manuscrito tem por objetivo pensar os armamentos às educações para as sexualidades para além da doença, voltada a grande saúde. Para isto este ensaio teórico inclina-se aos estudos de Friedrich Nietzsche, que tece ataques a educações do seu tempo, voltada a produções de valores que endurecem os pensamentos, bem como os modos de ser, estar e existir. A este endurecimento de saberes, característicos da episteme ocidental, que adoece a existência, Nietzsche trata como uma doença. A educação da modernidade assim contribui para a disseminação desta doença, guiando a vontade dos aprendizes aos arrebanhamentos, submetendo sua existência a domestificação, o que reverbera nas educações para as sexualidades e formatações dos corpos. Todavia, é possível uma educação outra, uma educação voltada a grande saúde. Assim, o presente trabalho traça considerações acerca: a) do endurecimento do pensamento: as doenças; b) as relações entre o dispositivo pedagógico, a moralidade e o arrebanhamento; e c) as educações para as sexualidades em uma grande saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2020-04-13

Como Citar

Polizel, A. L., & Oliveira, M. A. de. (2020). Ressonâncias nietzscheanas e o manifesto por uma grande saúde: educações sexuais para além da doença. Revista Periódicus, 1(12), 487–498. https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.25954