Dinâmica do preconceito por gênero e sexualidades no cotidiano escolar: os limites da democracia liberal

Autores

  • Marco Aurélio Máximo Prado Universidade Federal de Minas Gerais
  • Juliana Batista Diniz Valério

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i10.25699

Resumo

O texto se propõe a discorrer sobre três questões centrais: os limites impostos ao exercício de se pensar a sexualidade nas escolas, a constatação de que os temas relacionados à sexualidade interpelam as instituições de ensino e o desafio de se construir estratégias que se contraponham a essas barreiras. Em diálogo com uma pesquisa que investigou o fenômeno da homofobia no cotidiano escolar, buscou-se refletir acerca dos questionamentos citados. A partir da análise de cenas do cotidiano escolar, objetivou-se demonstrar que o preconceito homofóbico desenvolve uma dinâmica capaz de invisibilizá-lo por meio de seus próprios atos e que as ações que visam o combate a homofobia precisam problematizar os limites da democracia liberal.

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Biografia do Autor

Marco Aurélio Máximo Prado, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-Doutorado na Universidade de Massachusetts/Amherst. Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Estágios internacionais como pesquisador: City University of New York (1997-1998); Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (2004-2005); Universidade Nacional de San Luis na Argentina (2009) e Universidade de Massachusetts/Fundação Fulbright na Cátedra de Estudos Brasileiros (2015). Foi secretário da Sociedade Brasileira de Psicologia Política, sendo um dos Editores da Revista Psicologia Política (2001-2007) e foi também Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Política (2009-2011). Secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (2010-2012). Tem colaborado como consultor e membro de conselhos científicos em vários periódicos científicos e editoras. Foi um dos editores da Revista Psicologia & Sociedade da Associação Brasileira de Psicologia Social (2012-2013). É professor associado III da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (2009-2010) da UFMG. É professor junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia e coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH/UFMG). Possui "grant" pesquisador pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), é bolsista pesquisador do CNPq e Pos-Doutorado pelo Center for Latin American, Caribbean, Latino Studies - Fulbright Chair in Brazilian Studies/Fulbright Foundation/University of Massachusetts/Amherst (2015). Membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (2014/2015). Participou como membro das Comissões de Área da Psicologia e da Área Interdisciplinar da Capes. Atua principalmente nos seguintes temas: psicologia social, ações coletivas, preconceito, género, identidade coletiva e movimentos sociais, políticas públicas e participação social, estudos LGBT, sexualidades e democracia.

Juliana Batista Diniz Valério

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduada em Práticas Educativas Inclusivas com ênfase em gênero e sexualidade pela Universidade do Estado de Minas Gerais e graduada em História pela UFMG. Professora efetiva da Educação Básica na Rede Municipal de Contagem/MG.

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

Prado, M. A. M., & Valério, J. B. D. (2018). Dinâmica do preconceito por gênero e sexualidades no cotidiano escolar: os limites da democracia liberal. Revista Periódicus, 1(10), 402–426. https://doi.org/10.9771/peri.v1i10.25699