Museu, lixo urbano e pornografia

Autores

  • Paul B. Preciado

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.23686

Resumo

Como aparece a pornografia como um discurso e saber sobre o corpo? Qual é a relação que existe entre pornografia e a produção de subjetividade? Como funciona a pornografia dentro dos mecanismos políticos de normalização do corpo e da visão na cidade moderna? Essa pesquisa muito rápida se trata de realizar uma análise dos primeiros apontamentos realizados em Testo Yonqui (2008) e que antecedem ao Pornotopía (2010), em que em um primeiro momento se faz a proposta de uma releitura dos termos presentes no debate pornográfico (sujeito, olhar, representação, prazer...), assim como das suas relações com a história da arte e as suas estratégias biopolíticas de controle do corpo e de produção de prazer através do olhar. Em um segundo momento, tenta-se aqui mostrar como e por qual razão a pornografia é uma forma de produção cultural que concerne ao museu, em como o museu produz uma categoria de lixo urbano a partir da pornografia como um amplo dispositivo biopolítico de controle e privatização da sexualidade na cidade moderna e, ao fim, por qual razão a pornografia se converteu a partir dos anos setenta em um espaço de análise, en uma ferramenta crítica e de reapropriação para as micropolíticas de gênero, sexo, raça e sexualidade.

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Publicado

2018-01-06

Como Citar

Preciado, P. B. (2018). Museu, lixo urbano e pornografia. Revista Periódicus, 1(8), 20–31. https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.23686

Edição

Seção

Dossiê 8 - Cidades dissidentes