A sexualidade velada da mulher vitoriana: análise da obra literária Carmilla, de Le Fanu

Autores

  • Sweder Souza Universidade Tecnológica Federal do Paraná http://orcid.org/0000-0002-7237-9078
  • Tatiana Souza Fundação Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i11.22480

Resumo

O presente trabalho pretende analisar o discurso acerca da sexualidade velada da mulher vitoriana no final do século XIX, utilizando a obra literária Carmilla: a vampira de Karnstein escrita pelo pai da Literatura Fantástica, Sheridan Le Fanu, em 1872. A era vitoriana é uma sociedade patriarcal que tem como base a família, da qual a mulher é a representante e responsável por essa base familiar. Sua imagem é representada de forma angelical e meiga, o anjo do lar, uma mulher sem desejos, totalmente reprimida sexualmente pela sociedade patriarcal e objeto do homem. Carmilla representa a libertação dessa mulher, rompendo com os padrões sociais do período, ela é a representação da mulher Femme Fatale, mulher que sente desejo sexual, dominadora, sedutora e dona de si. Mulher temida pelo sexo masculino, pois age através do instinto, motivo de perigo para a sociedade vitoriana. A vampira é tudo aquilo que a mulher vitoriana desejava ser e sentir, Carmilla é a libertação desta mulher.

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Biografia do Autor

Sweder Souza, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Pós-Graduado em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (UNIANDRADE). Graduado em Letras – Português/Inglês (UTFPR). É membro do Grupo de Pesquisa em Estudos da Linguagem e Estudos dos Sons da Fala.

Tatiana Souza, Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Graduada em História (2016), Bacharelado, com ênfase em Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Possui experiência em Patrimônio Histórico e Cultural.

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Publicado

2019-11-12

Como Citar

Souza, S., & Souza, T. (2019). A sexualidade velada da mulher vitoriana: análise da obra literária Carmilla, de Le Fanu. Revista Periódicus, 1(11), 324–342. https://doi.org/10.9771/peri.v1i11.22480