Pesquisa bailarina: a dança como metáfora da desconstrução do corpo docente generificado
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20565Resumo
Este texto é inspirado na releitura de uma pesquisa de mestrado que discutiu o processo de diferenciação do/no corpo-masculino-docente. A partir da realização de entrevistas, instituiu-se problematizações em torno de narrativas biográficas de cinco (5) professores de Ensino Médio. Fazemos aqui uma reimersão na dissertação buscando cartografar os afetos que, na movediça trama da pesquisa, produziram deslocamentos e derivas na temática em estudo. Elegemos passagens das narrativas de alguns dos professores participantes da pesquisa como dispositivos movimentadores das reflexões propostas. A dança como “personagem conceitual” ganha destaque na medida em que é tomada como metáfora inspiradora e anunciadora de diferenças criadas pela dinâmica imbricação corpo-gênero-pesquisa. Para nós, autor e autora, e também para os professores participantes da pesquisa, a docência parece significar um lugar onde criamos heterotopias. Nela, nossos corpos contestam a suposta univocidade em torno da experimentação e expressão de gênero, sexualidade e corporeidade. Afirmam devires nomádicos, portanto.Downloads
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