Medicina: uma ciência maligna? Debate psicopolítico sobre estereótipos e fatos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i5.17187Resumo
O processo para o reconhecimento da cidadania das pessoas trans, alvo de subalternização e abjeção social, passa pela despatologização de suas identidades. Em contraponto a esse movimento no campo da saúde, o atendimento médico tem sido apontado, tanto por usuários quanto pelos demais profissionais, como reprodutor contumaz de práticas desrespeitosas que, eventualmente, prejudicam a população trans. O presente artigo parte da Psicologia Social e propõe uma reflexão crítica acerca desses discursos, considerando as relações de poder entre as ciências da saúde e a conjuntura socioeconômica. Adota-se um posicionamento político-acadêmico que valoriza a metodologia científica sem se alienar das demandas dos movimentos sociais.Downloads
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