Despatologizando as travestilidades e transexualidades: saúde mental e direitos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i5.17176Resumo
Este artigo propõe problematizar os processos de estigmatização vividos por travestis e transexuais, a despatologização e a formação em psicologia. Estes três eixos compõem os diálogos aqui propostos: as travestilidades e transexualidades; perspectivas políticas que pautem a despatologização como caminho para a construção do campo da saúde mental voltada a promoção de cidadania e a formação em psicologia ao considerar as práticas desenvolvidas neste campo, fundamentais para problematizarmos a construção da saúde coletiva de maneira ética e emancipatória. A partir da crise de paradigmas vivenciados na transcontemporaneidade, buscamos perspectivas queer que favoreçam considerar expressões de gêneros, sexualidades e desejos dissidentes aos modelos binários e normativos, que caminham na contramão dos processos de patologização. Procuramos pensar as práticas em Psicologia que, atravessadas por desafios ético-político-estéticos, possam resgatar seu viés emancipatório frente a estas realidades.Downloads
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