Pedagogias da lampadada ou... as bichas se digladiando

Autores

  • Alexsandro Rodrigues
  • Mateus Dias Pedrini
  • Pablo Cardozo Rocon

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i4.15437

Resumo

Este texto se propõe a refletir sobre uma prática do fazer bicha pouco problematizada entre elas: a lampadada e as violências proporcionadas por ela. Com as produções de Guy Hocquenghem e Michel Foucault, percebemos que problematizar tais práticas torna-se um ato político no cotidiano das bichas, pois a lampadada, em seu curioso ato de violência, parece ter muito a nos ensinar do que propriamente algo que deve ser rechaçado. Nesse sentido, questionamos aquilo que a produz, advindo não somente de uma figura “homofóbica”, mas também entre os próprios sujeitos que se consideram vítimas dela. Defender-se e atacar são consequências dos jogos de poder que criamos em nossas relações com o outro que parece tão próximo e, ao mesmo tempo, tão distante. Por isso, se você ver uma bicha dando lampadada em outra na rua, não ouse tentar interromper ou ajudar... Afinal, ambas querem que este momento que estão vivendo aconteça.

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Publicado

2016-01-17

Como Citar

Rodrigues, A., Pedrini, M. D., & Rocon, P. C. (2016). Pedagogias da lampadada ou. as bichas se digladiando. Revista Periódicus, 1(4), 242–253. https://doi.org/10.9771/peri.v1i4.15437