Os desafios de ser professora e lésbica nas escolas: a arte de viver e produzir o gênero na docência

Autores

  • Patrícia Daniela Maciel

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i4.15433

Resumo

Neste artigo exploro a produção do gênero no magistério, a partir dos depoimentos de sete professoras que se assumiram lésbicas e que atuaram na educação básica. Utilizo para esta análise os estudos de Michel Foucault, especialmente o dispositivo da sexualidade, e de Judith Butler, a respeito da crítica ao sistema corpo/sexo/gênero. Inicio problematizando o conceito de mulher no magistério a partir de alguns textos que discutem o gênero na educação e encerro esta parte do texto fazendo algumas provocações sobre a potência do conceito de gênero para as análises das mulheres nos processos de produção e profissionalização da docência. Posteriormente, apresento um recorte de dados de uma pesquisa concluída na qual as professoras lésbicas investigadas contam como veem a si como docentes nas escolas. Concluo este texto evidenciando não apenas como as professoras investigadas subvertem alguns padrões de gênero nas suas vidas pessoais e profissionais, mas também como elas, ao produzirem outros femininos ou artes de viver, reconfiguram os seus próprios estilos de pensar a si e a educação.

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Publicado

2016-01-17

Como Citar

Maciel, P. D. (2016). Os desafios de ser professora e lésbica nas escolas: a arte de viver e produzir o gênero na docência. Revista Periódicus, 1(4), 254–274. https://doi.org/10.9771/peri.v1i4.15433