O terceiro banheiro: fuga da “pedagogia do insulto” e/ou reforço da heteronormatividade?

Autores

  • Fabrício de Sousa Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i3.14259

Resumo

Este artigo objetiva discutir corpo, sexo, gênero e práticas educativas a partir de um episódio de
preconceito e discriminação com relação ao uso dos banheiros femininos por alunos de uma escola pública
estadual da cidade de Sobral-CE. Butler (2003), Foucault (1999), Fry e Mcrae (1986), Louro (1999, 2000,
2001) e Preciado (2008 constituíram os principais interlocutores nos questionamentos apontados neste texto.
Os diálogos informais, depoimentos orais, observação participante e conversas em grupos foram as técnicas
de coleta de dados no decorrer da inserção no campo de pesquisa. Como uma das inconclusivas da pesquisa
realizada, podemos afirmar que: a construção de guetos, modificação e construção de espaços afins e ganhos
obrigatórios no campo da cultura e do direito com relação aos indivíduos de orientação homoafetiva podem
inicialmente, de forma estratégica, recompensar e possibilitar certas liberdades sociais e culturais que lhes
foram e são retiradas incessantemente por uma sociedade heteronormativa, mas, no entanto, a longo prazo,
devem ser repensadas como uma “inclusão” que não desestabiliza a “heteronorma” e somente a reforça.

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Publicado

2015-09-03

Como Citar

Sampaio, F. de S. (2015). O terceiro banheiro: fuga da “pedagogia do insulto” e/ou reforço da heteronormatividade?. Revista Periódicus, 1(3), 131–151. https://doi.org/10.9771/peri.v1i3.14259