Por uma educação rizomática: Sobre as potências queer, a política menor e as multiplicidades
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i2.12885Resumo
Neste texto, apresentamos algumas provocações teóricas para se repensar o campo da Educação – tradicionalmente forjado sobre abstrações estruturantes como “disciplina”, “aprendizagem” e “cognição – a partir das potências queer, focalizando a instabilidade de significados, os desafios a sentidos naturalizados e às relações de poder. Com isso, defendemos uma educação rizomática que invista na desaprendizagem, na política menor e nas multiplicidades como vetores de ressignificação da vida social e lugares para gestação de sentidos e práticas educativas inauditos. A aposta na educação rizoma e na performatividade das identidades nos leva a considerar que educar rizomaticamente implica a tessitura de políticas do sensível, i.e. atitudes éticas que forjem reconhecimento para outras estéticas existenciais, outros modos de existências. A educação rizoma, nesse sentido, se apresentaria como um milieu no qual poderíamos vislumbrar o que podemos nos tornar, desafiando, com isso, a replicação daquilo que já somos.Downloads
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