ESCRITAS PARA RESISTIR

as florestas e corpas que dançam

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/2317-3777dana.v6i1.47182

Resumo

Este artigo propõe revisitar o conceito de corpos da floresta, apresentado em 2019 na tese “Corpos da floresta: experiências para resistir”. A proposta é migrar sua flexão em gênero e número para se assumir como corpas das florestas. Este movimento nasceu durante o doutorado, porém se esgarçou em um cotidiano pandêmico. A partir da minha atuação como artista do norte, mulher, mãe, professora e artivista, configuro o espaço das experiências que norteiam a escrita deste artigo, buscando uma interlocução com Ailton Krenak, Helena Katz, Christine Greiner e Boaventura de Souza Santos. Vale ressaltar que, enquanto corpus empírico, me defino como um coletivo de corpas que dançam, cuja sobrevivência só é possível por entender que há uma volubilidade que sustenta os caminhos tomados para desestabilizar chãos hegemônicos da macroesfera social, cultural, econômica e política no Brasil. A teoria corpomidia define a metodologia adotada, percebendo a corpa no seu fazer dançando, numa ação transição sempre a partir dos corpos e corpas.

Palavras-chave: Corpas das florestas; corpos da floresta; experiências em dança; teoria corpomídia.

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Biografia do Autor

Yara dos Santos Costa Passos, UEA

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora de dança da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Mestrado Profissional em Artes (ProfArtes) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da UEA.

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

Passos, Y. dos S. C. (2021). ESCRITAS PARA RESISTIR: as florestas e corpas que dançam. DANÇA: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Dança, 6(9), 52–63. https://doi.org/10.9771/2317-3777dana.v6i1.47182