PEIXE DIABO, PEIXE DENTE E PEIXE TESOURA
a fricção entre texto e dança em Piranha de Wagner Schwartz
DOI:
https://doi.org/10.9771/2317-3777dana.v6i1.33965Palavras-chave:
Wagner Schwartz, Piranha, legenda, linguagem, dançaResumo
Este artigo explora a obra Piranha (2009), de Wagner Schwartz, e as relações que ela estabelece entre texto e dança. A partir da noção de texto como legenda apresentada pelo artista, discute-se como a linguagem é acionada como campo de interpelação entre obra e público. Esta discussão se ampara na evidente separação entre corpo e palavra proposta no trabalho, que os apresenta em sequência: primeiro o texto é projetado em tela; em seguida, a dança. Apoiada na figura da piranha – metafórica e figurativamente –, a discussão se concentra sobre as possibilidades e desdobramentos dessa fricção. Para tanto, articula-se os textos do espetáculo e outros escritos do artista, além dos estudos das pesquisadoras Fabiana Britto, Helena Katz e Jussara Setenta; e do pesquisador Stephan Baumgärtel sobre dança e questões da linguagem em cena.
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