O DESENLACE DA GRAMÁTICA DA DANÇA HUMANA: o estilo de vida sedentário como propulsor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/2317-3777dança.v4i1.15487

Palavras-chave:

Palavras-chave, Sedentarismo, Neolítico, Agricultura, Grupos Maiores, Dança Humana.

Resumo

RESUMO

O estilo de vida sedentário, a ocupação permanente, e, posteriormente, a agricultura, ocupam o papel de propulsores das primeiras gramáticas corporais da dança humana. Graças às formações de redes de laços sociais instauradas a partir dos primeiros assentamentos humanos, quando as pessoas se estabelecem em um determinado lugar para dele extrair, também, suas fontes de sobrevivência. No regime de coresidência em ambientes construídos, o desafio é como envolver as novas redes no mundo pré-letrado.  Ritmicidade realiza papel fundamental na evitação das contendas sociais e pode ter desenhado, pela primeira vez, um glossário de movimentos e gestos inteligível ao observador. Por isso, as origens da dança são, especialmente, um marcador metodológico. A arqueologia pode ajudar na inferência do aumento interesse das pessoas pela dança por meio da constatação em como entre o Epipaleolítico e o Neolítico certas transformações alteram profundamente as sociedades humanas. Elas incluem a adoção da domesticação de plantas e animais, o estilo de vida sedentário, a adoção de novas tecnologias como a cerâmica e o aparecimento de formas complexas de organização social em ambientes “construídos”. A dança humana ocupa papel preponderante em um mundo que se organiza diferente de tudo que se antes conhecia, e, por isso, evidencia a capacidade do corpo humano em se configurar como a mente estendida dessa capacidade.

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Biografia do Autor

Marcos Bragato, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Coordenador e Professor da Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Publicado

2016-07-18

Como Citar

Bragato, M. (2016). O DESENLACE DA GRAMÁTICA DA DANÇA HUMANA: o estilo de vida sedentário como propulsor. DANÇA: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Dança, 4(6). https://doi.org/10.9771/2317-3777dança.v4i1.15487

Edição

Seção

Artigos