TEORIA DA INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO CONTEMPORÂNEO

UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS COMPLEXAS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rds.v5i1.57686

Palabras clave:

Desigualdades sociais, Feminismo contemporâneo, Interseccionalidade, Movimento feminista

Resumen

Este artigo destaca a importância da teoria da interseccionalidade no contexto do feminismo contemporâneo, enfatizando sua relevância para compreender as diversas experiências das mulheres. Explora como a interseccionalidade, ao considerar múltiplos fatores como raça, classe social e orientação sexual, oferece uma análise crítica das desigualdades de gênero. O estudo busca compreender como as identidades interseccionais moldam as experiências das mulheres, visando fortalecer o movimento feminista. Argumenta-se que uma aplicação efetiva da interseccionalidade proporciona uma compreensão mais precisa das complexidades das experiências femininas, possibilitando estratégias mais eficazes para alcançar a igualdade de gênero. Os objetivos incluem explorar as bases conceituais da interseccionalidade, analisar críticas e desafios na sua aplicação no feminismo, investigar estudos de caso que ilustrem as diversas dimensões das experiências femininas sob essa perspectiva, e avaliar o impacto político e ativista dessa abordagem. A pesquisa contribui para entender as interações entre identidades de gênero, raça, classe social, orientação sexual e outros fatores que influenciam as experiências das mulheres, com implicações práticas para os movimentos feministas e políticas públicas de igualdade de gênero. A base metodológica é a indutiva, como base lógica, além das técnicas do fichamento, categoria, conceito operacional e pesquisa bibliográfica.

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Citas

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Publicado

2024-06-30

Cómo citar

MACHADO, L. A.; NEGREIROS, E. C. de. TEORIA DA INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO CONTEMPORÂNEO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS COMPLEXAS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES. Revista Direito e Sexualidade, Salvador, v. 5, n. 1, p. 142–162, 2024. DOI: 10.9771/rds.v5i1.57686. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revdirsex/article/view/57686. Acesso em: 3 dic. 2024.