TEORIA DA INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO CONTEMPORÂNEO

UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS COMPLEXAS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rds.v5i1.57686

Palavras-chave:

Desigualdades sociais, Feminismo contemporâneo, Interseccionalidade, Movimento feminista

Resumo

Este artigo destaca a importância da teoria da interseccionalidade no contexto do feminismo contemporâneo, enfatizando sua relevância para compreender as diversas experiências das mulheres. Explora como a interseccionalidade, ao considerar múltiplos fatores como raça, classe social e orientação sexual, oferece uma análise crítica das desigualdades de gênero. O estudo busca compreender como as identidades interseccionais moldam as experiências das mulheres, visando fortalecer o movimento feminista. Argumenta-se que uma aplicação efetiva da interseccionalidade proporciona uma compreensão mais precisa das complexidades das experiências femininas, possibilitando estratégias mais eficazes para alcançar a igualdade de gênero. Os objetivos incluem explorar as bases conceituais da interseccionalidade, analisar críticas e desafios na sua aplicação no feminismo, investigar estudos de caso que ilustrem as diversas dimensões das experiências femininas sob essa perspectiva, e avaliar o impacto político e ativista dessa abordagem. A pesquisa contribui para entender as interações entre identidades de gênero, raça, classe social, orientação sexual e outros fatores que influenciam as experiências das mulheres, com implicações práticas para os movimentos feministas e políticas públicas de igualdade de gênero. A base metodológica é a indutiva, como base lógica, além das técnicas do fichamento, categoria, conceito operacional e pesquisa bibliográfica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALABAU, Irene. Feminismo interseccional: o que é, tipos, autoras e frases. Psicologia online. 2020. Disponível em: https://br.psicologia-online.com/feminismo-interseccional-o-que-e-tipos-autoras-e-frases-359.html. Acesso em 27 de set. de 2023.

BRAH, Avtar; PHOENIX, Ann. Ain’t I A Woman? Revisiting intersectionality. Journal

of International Women’s Studies Vol 5 (3), 2004.

COMBAHEE RIVER COLLECTIVE. The Combahee River Collective Statement. Boston: Kitchen Table: Women of Color Press, 1986.

COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality's definitional dilemmas. Annual Review of Sociology. Vol. 41:1-20. 2015.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. The University of Chicago Legal Forum, n. 140, p. 139-167, 1989.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10 (1): 171-188, 2002.

DAVIS, Kathy. Intersectionality as buzzword, a sociology of science perspective on what makes a feminist theory successful. Feminist Theory, vol.9, 2008, p. 67-85.

HENNING, Carlos Eduardo. Interseccionalidade e pensamento feminista: As contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença. Mediações, Londrina, v. 20 n. 2, p. 97-128, Jul./Dez. 2015.

hooks, bell. Feminist theory: from margin to center. Boston: South End Press, 1984.

KYRILLOS, Gabriela M. Uma análise crítica sobre os antecedentes da interseccionalidade. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 1, e 56509, 2020.

LORDE, Audre. The collected poems of Audre Lorde. W.W. Norton and Company Inc., 1997.

McCALL, Leslie. The complexity of intersectionality. Signs: Journal of Women in

Culture and Society. Vol. 30, n.3, 2005.

PARKER J, SAMANTRAI R. 2010. Interdisciplinarity and social justice: an introduction. Revisioning Academic Accountability. Albany: SUNY Press. 2010.

PERRY, Keisha-Khan Y. O legado político do Manifesto do Coletivo Combahee River. Portal Geledés. 2020. Disponível em: https://www.geledes.org.br/o-legado-politico-do-manifesto-do-coletivo-combahee-river/. Acesso em: 27 de set. de 2023.

TIBURI, Marcia. Feminismo em comum. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2018.

TOMLINSON B.To tell the truth and not get trapped: desire, distance, and intersectionality at the scene of argument. Signs 38: 993 –1017. 2013.

Downloads

Publicado

2024-06-30

Como Citar

MACHADO, L. A.; NEGREIROS, E. C. de. TEORIA DA INTERSECCIONALIDADE E FEMINISMO CONTEMPORÂNEO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS COMPLEXAS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES. Revista Direito e Sexualidade, Salvador, v. 5, n. 1, p. 142–162, 2024. DOI: 10.9771/rds.v5i1.57686. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revdirsex/article/view/57686. Acesso em: 17 jul. 2024.