CONSIDERAÇÕES SOBRE O MITO DO PLANEJAMENTO

Autores

  • JOSÉ MURILO PHILIGRET DE OLIVEIRA BAPTISTA
  • LARA SOUSA MATOS

Resumo

Diante das demandas diversas apresentadas por uma sociedade complexa e, no caso da Bahia, historicamente desigual e excludente, a função do planejamento das intervenções do governo estadual assume extrema relevância. No entanto, apesar de a profícua produção de documentos oficiais, ações institucionais, setoriais e regionais não promovem significativas mudanças com a consequente e desejável melhoria na qualidade de vida da população. A partir desta questão, apresenta-se neste trabalho a discussão do Planejamento como mito. Embora o texto mencione a possibilidade de distintas perspectivas, a análise foi realizada sob o quadro teórico proposto por Roland Barthes, que o define como sistema semiológico. O Planejamento, ao tempo que constata a realidade principalmente suas características que podem ser quantificáveis), omite a história e despolitiza os procedimentos adotados e propostos, contribuindo para reforçar a alienação da sociedade com respeito aos marcos estruturantes da realidade social. 

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Publicado

2018-03-01

Como Citar

BAPTISTA, J. M. P. D. O.; MATOS, L. S. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MITO DO PLANEJAMENTO. Revista Brasileira de Administração Política, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 27, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/25792. Acesso em: 20 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos