https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/issue/feedRevista Brasileira de Administração Política2023-11-30T00:00:00+00:00Secretaria REBAPnecadm@ufba.brOpen Journal Systems<p>Esta revista foi criada na Escola de Administração, pela Rede de Administração Política, e publicada pela Editora Hucitec desde 2008. A Administração Política tem como foco a organização e a gestão do trabalho humano. Através da REBAP, há a divulgação dos estudos epistemológicos da administração, abrindo e renovando conceitos e definições deste campo de estudo.<br />Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas<br />ISSN (online): 2525-5495 - Periodicidade: Semestral</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/57706Editoração2023-11-15T15:14:28+00:00Edições REBAPnecadm@ufba.br<p>Agradecemos a toda equipe técnica que trabalhou nessa edição e aos autores.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/58065Apresentação2023-11-28T13:35:37+00:00Elizabeth Matos Ribeiroematosribeiro@gmail.comMônica Matos Ribeiromonica.matos@yahoo.com.brAdller Moreira Chavesadllerchaves@uneb.br2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/57969Uma breve reflexão sobre a contribuição do professor Reginaldo Souza Santos para os estudos sobre equidade racial no campo da administração política2023-11-25T08:22:47+00:00Elias de Oliveira Sampaioelias.sampaio@uol.com.br<p>O texto procura refletir sobre a contribuição do Professor Reginaldo Souza Santos para as discussões sobre equidade racial à luz da administração política. A despeito da discussão racial não ser um tema trabalhado de forma direta por Reginaldo, o ponto que coloco no artigo é que independente disso, ele nunca se furtou a apoiar o avanço dessa discussão nos ambientes que participava, a medida que sempre acolheu e dialogou com o assunto sempre que a oportunidade lhe surgia. No caso especifico da relação Administração política versus Questões raciais o artigo demonstra que nossas conversas nunca foram muito conclusiva, mas pelo “andar de nossa carruagem”, de 1999 até 2020, era incontroverso que, havia sim, não apenas convergência desses assuntos, mas que essa agenda poderia ser uma importante vertente do seu caro campo da Administração Política. O aspecto central que levantamos é que Reginaldo demonstrava entender isso de forma cristalina e o suporte que ele ofereceu para o meu último livro, Dialogando com Celso Furtado e a sua participação no Grupo de Trabalho sobre Administração Pública e Relações Raciais na ENANPAD, restou por serem as maiores comprovações disto.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/56929Para além de um Mestre... 2023-10-02T14:51:22+00:00Fabio Guedes Gomesfbgg30@yahoo.com.br<p>O texto a seguir não tem a pretensão de realizar uma discussão técnico-científica aos moldes tradicionais admitidos em revista dessa natureza e importância. Ele apenas narra a experiência da construção de uma parceria acadêmica e de amizade, que surgiu no início da década de 2000, quando o autor se aproximou da Escola de Administração da UFBA, com o objetivo de se candidatar ao doutoramento. Tendo como moldura esse aspecto, o texto evidencia como nesses espaços acadêmicos as relações profissionais não são limites suficientes para que o ambiente da produção científica, envolvendo pessoas, alcance resultados tão satisfatórios. É muito provável que a pandemia da Covid-19 tenha modificado isso completa e profundamente. Não temos elementos para confirmar tal hipótese. Mas, como o texto foi desenvolvido, não é muito difícil encontrar pessoas que se identifiquem com a construção de relações interpessoais que extrapolam aquelas circunscritas aos interesses acadêmicos e científicos; que são fundamentais para a formação e perspectivas de futuro dos nossos jovens.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/56791Uma Chama salvadora2023-09-29T14:37:33+00:00Geraldo Medeiros Júniorgeraldomedeirosjr@servidor.uepb.edu.br<p>O professor Reginaldo Souza Santos se notabilizou por seus escritos na área do conhecimento denominada por ele de Administração Política. No presente texto, em formato de depoimento, procura-se homenagear o professor, a partir das memórias do que ele significou na vida do autor. Trabalha-se aqui a importância enquanto autor reconhecido e também como amigo. O autor, criador de uma nova área da Administração, que mudou o curso dos estudos em vários momentos da profissional, incluindo a tese de doutorado do autor deste texto. Ideias como o conceito de Administração Política e a endogeneidade do Estado, foram e são importantes, norteadoras e transformadoras. O amigo, presente nas rodas de chopp, no papo franco, nas preocupações com o Brasil. Pode-se falar sobre a influência oriunda das diversas faces do professor Reginaldo. O presente texto procura relatar como a presença do professor Reginaldo Souza Santos veio a transformar os caminhos da vida profissional. Considera-se que a obra e os conselhos do professor representaram uma chama, revolucionária e salvadora, capaz de estimular e trazer novos caminhos a serem percorridos. Se por várias vezes ele chegou a salvar a vida do autor, um ano após a sua partida, ele continua unindo pessoas e acendendo a chama, da ciência, da indignação, da arte do encontro. A obra do professor Reginaldo Souza Santos é uma chama acesa. É uma obra inconclusa, que suscita entre seus colegas e admiradores desafios para a sua continuidade. Reginado Souza Santos vive.</p> <p> </p> <p> </p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/57971Administração política como novo paradigma conceitual2023-11-25T08:36:52+00:00Francisco Fonsecafrancisco.fonseca@fgv.br<p>Este artigo reflete a mudança de paradigma proposta pela obra de Reginaldo Souza Santos quanto ao caráter político da Administração Pública. Trata-se de empreendimento intelectual de envergadura, uma vez que, tal como assevera Thomas Khun, mudanças de paradigmas são, muitas vezes, incompreendidas, e sobretudo, rejeitadas. Santos propôs a compreensão da Administração Pública – no interior do campo da Administração – à luz da filosofia política, da economia política e da ciência política. Sua obra seminal vem repercutindo em estudos que propõem rever o caráter supostamente técnico da Administração, o que implica a análise das dimensões de tomada de decisão e de assimetrias de poder no contexto do sistema de acumulação e distribuição.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/57621Administração política e brasileira2023-11-12T19:01:59+00:00Paulo Emílio Matos Martinspemiliom@uol.com.br<p>Já na penúltima década do século XIX, Silvio Romero (1886) advertia sobre a necessidade de reconhecermos a nossa própria “individualidade, intelectual e política” para uma produção literária não mimética da forânea. A partir dos manifestos modernistas de Oswald de Andrade (1924, 1928) e da <em>Redução Sociológica</em> de Alberto Guerreiro Ramos (1965) este ensaio postula o resgate das interpretações do Brasil e do pensamento social brasileiro como referências bibliográficas nos Estudos Organizacionais em nosso ambiente acadêmico e na prática administrativa em geral. Tendo como <em>corpus </em>de análise aquelas obras e sua intertextualidade – ainda que defasadas três décadas as duas primeiras da última – e a partir da hipótese de um “descarrilamento onto-epistemo-metodológico” (Martins, 2023) da produção sobre Administração exportada do centro e reproduzida na periferia, o artigo sugere que a senda trilhada pioneiramente por Guerreiro Ramos (1966) – na análise do formalismo no Brasil – e, mais recentemente, os trabalhos de três grupos de pesquisa acadêmica nacionais: Núcleo de Estudos de Administração Brasileira (ABRAS), o Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGAd)/Universidade Federal Fluminense (UFF) de 1988 em diante Administração Política Brasileira, Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)/ Universidade Federal da Bahia (UFBA) (a partir de 1993) e Organização e Práxis Libertadora Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2003 até a presente data), podem resgatar o clamor do <em>Manifesto Antropófago</em> de Andrade. Quem sabe (?), inicia-se, assim, o “banquete do padre Sardinha” dos Estudos Organizacionais de Pindorama?</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/56387Administração do Desenvolvimento em Reginaldo Souza Santos 2023-09-10T22:06:49+00:00Elinaldo Leal Santoselinaldouesb@gmail.comAlexandre Fariaalex.faria@fgv.br<p>A partir de uma abordagem decolonial busca-se apontar as contribuições de Reginaldo Souza Santos para o campo da Administração do Desenvolvimento (AD), evidenciando a sua tese de que após quase três séculos de avanços nas forças produtivas e no acúmulo de capital e do conhecimento, seria necessário uma inversão na lógica dominante do pensamento econômico sobre dinâmicas dominantes de desenvolvimento: deve haver distribuição de riqueza entre os extratos sociais “qualquer que seja o nível de renda (PQNR). Para tanto, retoma à história da AD na perspectiva do Sul Global para contextualizar o pensamento desse intelectual e pesquisador baiano não-branco que dedicou um longo período da sua vida em compreender processos de desenvolvimento da sociedade brasileira, no âmbito do pensamento crítico. O estudo nos revela que a proposta do PQNR sugerida por R. Santos centra-se em base teórico-metodológica de contraposição ao pensamento dominante do Norte Global.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/55277Administração Política no Itinerário Intelectual de R. Santos (1980-1993)2023-07-05T17:36:13+00:00Elcemir Paço Cunhapaco.cunha@ufjf.br<p>O artigo tem por objetivo analisar o itinerário intelectual da administração política como conceito, tendo por base principalmente os textos de Reginaldo Souza Santos antes do ano de 1993, considerado como marco pela literatura especializada. Os resultados sugerem uma linha de continuidade do conteúdo essencial do conceito, como relação entre Estado-gerente e economia capitalista, desde o início da década de 1980. Em termos explicativos, esse conteúdo essencial fora colhido, sobretudo, a partir da maturação concreta dessa relação e do espelhamento relativo obtido no desenvolvimento histórico da economia política com a qual Santos procurou confrontar com a administração política. O artigo ainda considera o contexto profissional, econômico e teórico do período em que se deu o itinerário intelectual analisado, apresentando ao final um balanço dos ganhos e perdas envolvidos nesse processo.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Políticahttps://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/57704A educação pública brasileira2023-11-15T13:15:27+00:00Reginaldo Souza Santosrsouza@ufba.br<p>Este artigo é o resultado da pesquisa de campo mais ampla, envolvendo cinco municípios da região de Arapiraca, no agreste alagoano, abrangendo os setores de educação, saúde e infraestrutura. O propósito foi identificar as falhas nos procedimentos gerenciais das unidades de educação e saúde e testar a veracidade de dois axiomas até aqui inquestionáveis e que dão conta de que o fracasso na educação e saúde decorre: 1) do financiamento em magnitude insuficiente; e 2) da qualificação deficiente dos profissionais que estão diretamente responsáveis por essas áreas. Ainda que se observe carências dessa natureza, os nossos baixos resultados até aqui conquistados decorrem mais das enormes deficiências e falhas nos procedimentos gerenciais em nesses setores. Nesse sentido, a conclusão é que, havendo melhora no gerenciamento dessas áreas, impacta muito positivamente sobre os resultados sem necessariamente precisar de maior aporte de financiamento ou de melhorar o nível dos professores, que são responsáveis pela educação fundamental do país. A partir dessas conclusões, o texto faz uma proposição para superar as dificuldades com resultados das ações do Estado voltadas para o atendimento das necessidades coletivas da população, mediante a construção de um Projeto Nacional.</p>2023-11-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Administração Política