ESTADO E SINDICALISMO: RUPTURA E INSTITUCIONALIZAÇÃO NA ESTRATÉGIA DA CUT
Resumo
A tensão, entre uma postura adesista e outra disruptiva, fez parte da estratégia de luta das organizações operárias. A construção, por parte do capital, da hegemonia na sociedade civil, principalmente após a revolução bolchevique de 1917, se torna tão importante quanto a articulação da hegemonia na fábrica. Nesse caudal, é cada vez maior a participação do aparelho de Estado nos referidos processos. As políticas estatais dispensadas para controle e cooptação da classe operária se sofisticam ao longo do tempo. A história de lutas da CUT demonstra como o embate entre as duas alternativas foi vencido pela mais conservadora, sem, contudo, eliminar as ambiguidades do movimento operário. Entre a ruptura e a institucionalização, a opção, segundo a própria concepção de Estado da CUT, será disputar por dentro do aparelho de Estado a direção da sociedade, arcando com todas as consequências de tal escolha.Palavras-chave: Organização Operária; Estado; Revolução.
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Publicado
2016-01-26
Como Citar
CHAGAS, T. (2016). ESTADO E SINDICALISMO: RUPTURA E INSTITUCIONALIZAÇÃO NA ESTRATÉGIA DA CUT. Revista Brasileira De Administração Política, 7(1), 47. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15603
Edição
Seção
Artigos