ESTADO E SINDICALISMO: RUPTURA E INSTITUCIONALIZAÇÃO NA ESTRATÉGIA DA CUT

Autores

  • THIAGO CHAGAS Universidade Federal da Bahia, UFBA

Resumo

A tensão, entre uma postura adesista e outra disruptiva, fez parte da estratégia de luta das organizações operárias. A construção, por parte do capital, da hegemonia na sociedade civil, principalmente após a revolução bolchevique de 1917, se torna tão importante quanto a articulação da hegemonia na fábrica. Nesse caudal, é cada vez maior a participação do aparelho de Estado nos referidos processos. As políticas estatais dispensadas para controle e cooptação da classe operária se sofisticam ao longo do tempo. A história de lutas da CUT demonstra como o embate entre as duas alternativas foi vencido pela mais conservadora, sem, contudo, eliminar as ambiguidades do movimento operário. Entre a ruptura e a institucionalização, a opção, segundo a própria concepção de Estado da CUT, será disputar por dentro do aparelho de Estado a direção da sociedade, arcando com todas as consequências de tal escolha.
Palavras-chave: Organização Operária; Estado; Revolução.

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Biografia do Autor

THIAGO CHAGAS, Universidade Federal da Bahia, UFBA

Doutor em Ciências Sociais (Ufba) e professor do Instituto Federal da Bahia (Ifba)

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Publicado

2016-01-26

Como Citar

CHAGAS, T. ESTADO E SINDICALISMO: RUPTURA E INSTITUCIONALIZAÇÃO NA ESTRATÉGIA DA CUT. Revista Brasileira de Administração Política, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 47, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15603. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos