OS CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES: A SUPERFICIALIDADE DOS TRATAMENTOS A PARTIR DE METÁFORAS, DEUSES E NARRATIVAS
Resumo
As últimas décadas têm sido pródigas em estudar conflitos organizacionais sob diferentes narrativas, metáforas e perspectivas que explicam, mas não resolvem o problema básico. Parte do pressuposto de que não resolvem devido à sua superficialidade, já que não tocam na origem primeira destes conflitos, que é o problema do reconhecimento do trabalho e da distribuição de seus resultados . Que o conhecimento destas metáforas, deuses e orixás é um caminho eficiente para o estudo dos conflitos nas organizações, mas ineficaz para a sua solução. Este trabalho objetiva compreender o conflito destruidor, o corrosivo nas organizações a partir de metáforas, narrativas e pensamentos adversos da administração. A referência central para a discussão é a análise entre as metáforas ou narrativas apresentadas por Morgan, Handy, Reed, Vergara, Mintzberg e os pensamentos divergentes de Taylor e Follet. Metodologicamente, este artigo é qualitativo e tem como fundamento a revisão de literatura, que nos transporta ao entendimento de que o conflito comportamental existe no ambiente organizacional. A análise mostra que os líderes, ao compreender as metáforas, têm melhor condição de enfrentar as dificuldades comportamentais encontradas no cotidiano das organizações.
Palavras-chave: Metanarrativas; metáforas; conflitos; orixás; escola científica.