REFLEXÕES SOBRE O MANIFESTO COMUNISTA: QUEM SÃO OS BURGUESES E OS PROLETÁRIOS DE HOJE?

Autores

  • LETÍCIA GOMES MAIA Universidade Federal da Bahia, UFBA

Resumo

Este ensaio teórico demonstra que as ideias essenciais de Marx não perderão a atualidade enquanto o capitalismo for sistema vigente, mesmo tendo sido escrito há mais de cento e sessenta anos. Alguns dos principais prognósticos traçados no Manifesto
sobre o capitalismo foram incontestavelmente cumpridos: a globalização, o desenvolvimento das forças produtivas, a intensificação da exploração da mão de obra, o crescimento das desigualdades sociais e a tendência para crises econômicas  periódicas do capitalismo. Por outro lado, o otimismo na revolução pela força do proletariado alemão e os capítulos referentes à literatura socialista e aos demais partidos operários podem ser apontados como prognósticos não cumpridos ou pontos que precisariam ser revisados. Pode-se dizer que o Estado, a economia e a sociedade moderna foram desnudados por Marx em suas obras. No Manifesto, Marx e Engels, então com vinte
e nove e vinte e sete anos, respectivamente, souberam ver por debaixo das roupagens que o capitalismo assume, por debaixo dos rótulos das crises, das máscaras do empreendedorismo, da fantasia do livre comércio e dos falsos e pretensos valores. A
reflexão sobre as lutas históricas passadas torna-se essencialmente importante, seguindo o método do materialismo histórico (de Marx), como aprendizagem para as lutas atuais do proletariado.
Palavras-chave: marxismo; Comunismo; Capitalismo.

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Biografia do Autor

LETÍCIA GOMES MAIA, Universidade Federal da Bahia, UFBA

Aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Administração pela UFBa, MBA em Gestão de Pessoas pela FGV (2009), bacharel em Administração pela UFMG (2004).

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Como Citar

MAIA, L. G. REFLEXÕES SOBRE O MANIFESTO COMUNISTA: QUEM SÃO OS BURGUESES E OS PROLETÁRIOS DE HOJE?. Revista Brasileira de Administração Política, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 19, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rebap/article/view/15544. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos