ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA: ENTRE O PASSADO E O FUTURO, A ESCOLHA DE UMA TRADIÇÃO A SER SEGUIDA
Resumo
O presente artigo busca refletir os possíveis “caminhos” e “armadilhas” que se apresentam para a Administração Política, em optando por aderir ao espólio de distintas tradições, quais sejam, a Escola Clássica e as correntes de natureza mais crítica. Assim, a partir da leitura de Taylor, Druker, Simon e Guerreiro Ramos, buscaremos problematizar o neófito campo da Administração Política à luz dessas duas tradições, o meanstream vs. a crítica. Para tal, o trabalho estrutura-se em quatro sessões: na primeira, uma breve problematização introdutória; na segunda, uma reflexão acerca do pensamento mais clássico e dominante no campo da Administração, centrando-nos na breve leitura de Taylor, Druker e Simon, sobretudo no que tange aos seus eventuais diálogos com a Administração Política; na terceira, por sua vez, à luz do pensamento de Guerreiro Ramos, traremos a crítica ao discurso predominante da tradição Clássica e os seus pontos de interseção com a Administração Política; por fim, na quarta sessão, finalmente, traremos à guisa de considerações finais, as implicações ético-teóricas da Administração Política em adimplir as tradições propostas.
Palavra-chave: Administração Politica. Razão. Ciência. Administração