Os paradigmas urbanísticos de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.9771/ppgaufaufba.v3i0.1693Resumen
Em meados da década de 1950, todo um acervo de reflexões e realizações urbanísticas se tornara moeda corrente nos meios profissionais — como demonstra, no caso brasileiro, o livro de Adalberto Szilard e José de Oliveira Reis, Urbanismo no Rio de Janeiro (1950) — e era adotado paradigmaticamente, seja em reformas e expansões de cidades já existentes, seja no projeto de cidades novas. As propostas apresentadas no concurso para o urbanismo da nova Capital do Brasil, Brasília, em 1957, tanto aquela vencedora como as demais concorrentes, são exemplares desse quadro. Não obstante, foi também naquela época que esse acervo passou a ser objeto de um novo escrutínio crítico, como nos clássicos L’urbanistica e I’awenire delie città negli stati europei (1959), de Giuseppe Samona, The Image of the City (1960), de Kevin Lynch, Townscape (1961), de Gordon CulIen, e The Death and Life of Great American Cities (1961), de Jane Jacobs.