DEVIR-ESPERANÇA E AS REPRESENTAÇÕES NA CIDADE. UM PARADIGMA ÉTICO/ESTÉTICO?

Resumo

O texto sugere alguns entrelaçamentos conceituais e provocativos nas relações entre as representações na cidade contemporânea e o princípio-esperança. A arquitetura e o urbanismo são entendidos enquanto campo das relações humanas e estão em meio ao trânsito de limites espaciais cada vez mais transversos, não sendo afetados apenas pelo mundo da representação, mas contaminam e se deixam contaminar por outros focos de manifestações e suas interfaces, sejam do campo da arte, da filosofia ou da ciência. O devir, as micro-ações e as arquiteturas de ruptura são encaradas enquanto possibilidades de formação de novos territórios, onde outras formas de percepção intempestivas emergem em contra-posição ao pensamento dominante.