Prospecção de Patentes para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v16i3.50433Palavras-chave:
Inovação Tecnológica, Sustentabilidade, Aterro sanitário.Resumo
Os resíduos sólidos se referem aos materiais descartados que resultam das atividades humanas no meio social. A geração de resíduos tem aumentado devido ao crescimento populacional que acarreta o surgimento de diversos problemas socioambientais e econômicos. Este trabalho teve como objetivo realizar a prospecção tecnológica de patentes relacionadas à área de gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), visando a identificar as tecnologias mais adequadas para implementação na Região de Integração do Carajás (RIC). A busca de patentes foi realizada na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, utilizando palavras-chave no título e resumo, assim como códigos do sistema de classificação internacional. A partir dos resultados, foram selecionadas patentes promissoras para o tratamento/reciclagem, transformação/digestão e gerenciamento de RSU e logística reversa que podem ser implementadas na gestão de RSU na RIC, principalmente por meio do consórcio público.
Downloads
Referências
ABRELPE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2017/2018. São Paulo: Abrelpe, 2018.
ABRELPE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2018/2019. [2019]. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/arquivos/2020/1/492DD855EA0272 Panorama Abrelpe _-2018_2019.pdf. Acesso em: 5 mar. 2021.
ABRELPE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2020. São Paulo: Abrelpe, 2020.
ABRELPE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2021. São Paulo: Abrelpe, 2021.
BALDIM, M. L. L. S.; GUEDES, L. C. V.; CAMARINI, G. Política Nacional de Resíduos Sólidos: Possibilidades para o Desenvolvimento Sustentável Urbano. Profanações, [s.l.], ano 7, n. esp. 2, p. 6-25, nov. 2020.
BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Análise das Diversas Tecnologias de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão. [S.l.]: BNDES, 2014.
BARROS, R. M.; FILHO, G. L. T.; SILVA, F. I. The electric energy potential of landfill biogas in Brazil. Energy Policy, [s.l.], v. 65, p. 150-164, 2014.
BITTENCOURT, D. Agricultura familiar, desafios e oportunidades rumo à inovação. [S.l.]; SF Agro, Farming; Embrapa, 2020.
BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília: Planalto, 2010. Disponível em: http://www.palnalto.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2021.
CORDEIRO, N. M. Compostagem de resíduos verdes e avaliação da qualidade dos compostos obtidos: caso de estudo da algar S.A. 2010. 102p. Tese (Mestrado em Engenharia do Ambiente – Tecnologias Ambientais) – Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2010.
CREUTZBER, R.; FERRARI, M. J.; ENGELAGE, E. Análise dos Custos e do Impacto Ambiental no Descarte de Resíduos Sólidos. ABCustos, [s.l.], v. 14, n. 1, p. 1-28, jan.-abr. 2019.
FAPESPA – FUNDAÇÃO AMAZÔNIA DE AMPARO A ESTUDOS E PESQUISAS. Extrato de Convênio n. 10/2020. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 de dezembro de 2020.
FARIAS, D. M. Municípios da Região de Integração de Carajás (RIC) no Estado do Pará, Brasil. QGIS Desktop 3.10.14. 2021. (Elaboração do mapa)
FERREIRA, C. F. A.; JUCA, J. F. T. Metodologia para avaliação dos consórcios de resíduos sólidos urbanos em Minas Gerais. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 513-521, 2017.
FERREIRA, Vinícius Vieira. Projeto de um Software de Gestão Integrada de Resíduos. 2019. 59f. Dissertação (Mestrado em Inovação Tecnológica) – Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2019.
FIDELIS, C.; PIPINO, D.; REIS, D. S. Os resíduos sólidos no Brasil e no direito comparado: soluções possíveis e soluções inovadoras. Cadernos Jurídicos, São Paulo, ano 20, n. 48, p. 113-136, março-abril, 2019.
GODOY, M. R. B. Dificuldades para aplicar a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil. Caderno de Geografia, [s.l.], v. 23, n. 39, 2013.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Panorama das Cidades. 2019. Disponível em: http:// https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama. Acesso em: 25 jul. 2021.
IBICT – INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Análise Propositiva de Sistemas Tecnológicos para o Gerenciamento de Resíduos na Amazônia Legal. Brasília, DF: IBICT, 2021.
INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Portal virtual. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes. Acesso em: 23 ago. 2021.
KUMAR, A.; SAMADDER, S. R. A review on technological options of waste to energy for effective management of municipal solid waste. Waste Management, [s.l.], v. 69, p. 407-422, 2017.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Compostagem Doméstica, Comunitária e Institucional de Resíduos Orgânicos. 2018. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/images/arquivo/80058/Compostagem_Manual_2018_11_26_digital_figuras_c_titulo.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Gestão de resíduos orgânicos. 2017. Disponível em: https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/gest%C3%A3o-de-res%C3%ADduos-org%C3%A2nicos.html. Acesso em: 2 set. 2020.
NASCIMENTO, C. R. G.; BORGHETTI, J. R. Logística reversa de resíduos sólidos: Departamento Regional do Paraná. Curitiba: Senai, 2018.
NASCIMENTO, F. L.; SENHORAS, E. M. Produção mais Limpa, Logística Reversa e Consórcios Públicos Intermunicipais na Gestão de Resíduos Sólidos em Roraima. Revista Boletim de Conjuntura, [s.l.], v. I, n. 1, 2019.
NONATO, C. G. S.; SOUSA, E. R.; GONTIJO, H. M. Implantação de uma Usina de Reciclagem na cidade de Rio Piracicaba-MG. Research, Society and Development, [s.l.], 2019.
PARÁ. (Governo do Estado). Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PEGIRSS). 2014a. Volume 1. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/PERGIS_VOL_1.pdf. Acesso em: 8 mar. 2022.
PARÁ. (Governo do Estado). Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 2014b. Volume 2. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/PERGIS_VOL_2.pdf. Acesso em: 8 mar. 2022.
PARÁ. (Governo do Estado). Regiões de Integração – Carajás. 2014c. Disponível em: http://www.navegapara.pa.gov.br. Acesso em: 5 ago. 2021.
PARÁ. (Governo do Estado). Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca. Região de Integração do Carajás. 2021. Disponível em: http://www.sedap.pa.gov.br/regi%C3%A3o-de-integra%C3%A7%C3%A3o-do-caraj%C3%A1s. Acesso em: 8 mar. 2021.
PRATES, L. F. S.; PIMENTA, C. F.; RIBEIRO, H. F. Alternativas tecnológicas para tratamento de resíduos sólidos urbanos. Apprehendere – Aprendizam & Interdisciplinaridade, [s.l.], v. 1, n. 2, 2019.
QUINTELLA, C. M.; MATA, A. M. T.; LIMA, L. C. P. Overview of bioremediation with technology assessment and emphasis on fungal bioremediation of oil contaminated soils. Journal of Environmental Management, [s.l.], v. 241, p. 156-166, 2019.
RIKILS, V. S. S. et al. Resíduos sólidos na Amazônia: um estudo de caso na Região Metropolitana do Sul do Estado de Roraima. Revista Espacios, [s.l.], v. 37, n. 19, 2016.
SUQUISAQUI, A. B. V.; VENTURA, K. S. Desafios e oportunidades da logística reversa no Brasil: uma análise utilizando ferramentas de gestão. In: 2º CONRESOL – 2º CONGRESSO SUL – AMERICANO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SUSTENTABILIDADE. 2019. Anais […]. [S.l.], 2019.
VALE S.A. Mineração. 2021. Disponível em: http://www.vale.com/brasil/PT/business/mining/iron-ore-pellets/Paginas/default.aspx. Acesso em: 13 jul. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.