Prospecção Tecnológica em Base de Patentes de Produtos Terapêuticos da Jabuticaba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v16i1.47650

Palavras-chave:

Myrciaria cauliflora, Patentes, Fitoterapia.

Resumo

A flora é uma fonte imensurável de matéria-prima para subsidiar pesquisas de prospecção para a descoberta de novos fármacos, tratamento e cura de enfermidades. A jabuticaba (Myrciaria cauliflora), uma espécie nativa brasileira, possui um potencial a ser explorado no campo da saúde humana. Assim, este trabalho tem como objetivo realizar um estudo de prospecção tecnológica em busca de patentes que empregaram a jabuticaba e seus compostos para fins medicinais. O estudo é caracterizado como descritivo e exploratório, de concepção básica, tipo bibliográfico, com abordagem quali-quantitativa. Foram encontradas 325 patentes com a chave de busca utilizada, mas apenas cinco foram consideradas para este estudo. China, Brasil e Estados Unidos são os países que mais depositam. Os principais códigos IPC encontrados na base do Espacenet foram A23L, A61K, A01N e C12N. O ápice de publicações se deu em 2015, com pequeno decréscimo nos anos seguintes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Faustino Francisco dos Santos Júnior, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Alagoas (2004), Especialização em Gestão do Trabalho em Saúde (2008). Mestrando em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação. Membro da Comissão Central de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, ao Assédio Sexual e à Discriminação na UFAL Membro da Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística Sustentável da UFAL. Membro da Comissão de Heteroidentificação da UFAL Membro da Comissão do Projeto Corporativo de Conhecimento na UFAL Conselheiro titular da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa. Coordenador de Desenvolvimento de Recursos Humanos da UFAL. Tutor do curso de Administração Pública (2009-2011). Gerente de Serviços Gerais da UFAL (2012-2013). Chefe do Almoxarifado Central da UFAL (2010). Chefe da Divisão de Transportes da UFAL (2011). Membro titular do Conselho Superior da UFAL. Coordenador em Alagoas do Programa Enap em Rede. Membro da equipe de elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) para 2020 a 2023. Membro do Comitê de Avaliação e Acompanhamento do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior (PROFORD).Membro da Comissão Executiva Local da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (2018).

José Edmundo Accioly Souza, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

Possui graduação em Engenharia Quimica pela Universidade Federal da Paraíba (1983) e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Alagoas (2006) e Doutor em Ciências e Desenvolvimento Tecnologico pelo Instituto de Química e Biotecnologia na Universidade Federal de Alagoas.. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos Inorgânicos, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de processo industrial, gestão de pessoas, meio ambiente e segurança do trabalho, biomassa e apicultura.

Cenira Monteiro Carvalho, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

Possui graduação em Zootecnia (2003) e mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Alagoas (2008) e doutorado em Rede Nordeste de Biotecnologia-RENORBIO pela Universidade Estadual do Ceará (2012). Tem experiência na área de parasitologia animal com ênfase em ectoparasitas na bovinocultura (carrapato e mosca-dos-chifres). Assim como também na área de forragicultura, trabalhando com conversação (silagem) e análise bromatológica das plantas forrageiras, com um livro publicado no ano de 2017. Ministrou aula de Parasitologia Zootécnica no curso de Zootecnia e Projetos Integradores 7 para o curso de Licenciatura em Química, ambos na UFAL. É avaliadora das seguintes revistas: Diversitas Journal, Bioscience Journal; Revista Magistra e Caderno de Prospecção. Coordenou o Laboratório de Atividades Moluscicidas (2005-2008) do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB/UFAL). Foi colaboradora de trabalhos de alunos de mestrado (Pós-graduação em Ciências Veterinárias) e doutorado (RENORBIO/UECE) da Universidade Estadual do Ceará, com desenvolvimento de feromônio sexual de ovinos deslanados, com patente depositada em maio de 2018. Pós-doutora em Biotecnologia (2012-2016), pela Universidade Federal de Alagoas, com desenvolvimento de trabalho na área de ecologia química aplicada a agropecuária. Atualmente é bolsista PNPD do Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia da UFAL, realizando trabalhos com bioensaios ecotoxicológicos e professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT/UFAL)

Referências

ALVES, A. P. C. Casca de jabuticaba (Plinia jaboticaba (Vell.) Berg): processo de secagem e uso como aditivo em iogurte. 2011. 90f. Dissertação (Mestrado em Agroquímica) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011.

ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANITÁRIA. Medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais. Brasília, DF: Anvisa, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/fitoterapicos. Acesso em: 22 nov. 2021.

BALERDI, C. et al. Jaboticaba (Myrciaria cauliflora, Berg.) a Delicious Fruit Withan Excellent Market Potential. Proc. Florida State Horticultural Society, [s.l.], v. 119, p. 66-68, 2006.

BERGAMINI, R. L. Avaliação do nível de maturidade de tecnologia (TRL) nas instituições de ciência e tecnologia (ICTs) como o modelo adaptado da AFRL – Air Force Research Laboratory. Revista de Administração de Roraima, [s.l.], v. 10, 2020.

BRAGANÇA, L. A. R. Plantas medicinais antidiabéticas: uma abordagem multidisciplinar. Niterói: EDUFF, 1996. 300p.

BRUNING, M. C. R. et al. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Opinião. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], out. 2012.

COSTA, G.; SILVA, P. S. Tratamento bioenergético: estudo etnofarmacológico de plantas medicinais da pastoral da saúde alternativa de Cotriguaçu, MT. Biodiversidade, [s.l.], v. 13, n. 1, p. 115-124, 2014.

ESPACENET [Base de dados – Internet]. European Patent Office. 2021. Disponível em: https://worldwide.espacenet.com/. Acesso em: 1º dez. 2021.

FERNANDES, L. L.; SILVA, B. M. Alimento funcional: propriedades da jabuticaba. Revista Farol, Rolim de Moura, RO, v. 6, n. 6, p. 49-60, jan. 2018.

FERREIRA, A. E. et al. Produção, caracterização e utilização da farinha de casca de jabuticaba em biscoitos tipo cookie. Alimentos e Nutrição Araraquara, [s.l.], v. 23, n. 4, p. 603-607, out.-dez. 2012.

FERREIRA, A. L. S. et al. A etnobotânica e o uso de plantas medicinais na Comunidade Barreirinho, Santo Antônio de Leveger, Mato Grosso, Brasil. Interações, Campo Grande, MS, v. 21, n. 4, p. 817-830, out.-dez. 2020.

FIORAVANTI, C. A maior diversidade de plantas do mundo. Pesquisa Fapesp, São Paulo, ed. 241, mar. 2016. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/03/042-047_Botanica_241.pdf. Acesso em: 22 nov. 2021.

FONTES, R. E. B.; RUZENE, D. S.; SILVA, D. P. Prospecção tecnológica: estudo da multifuncionalidade da fruta jabuticaba e seus extratos em diferentes aplicações. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DE SERGIPE, XI, 2019, Sergipe. Anais[...]. Sergipe, 2019.

MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Resolução n. 18, de 30 de abril de 1999. Brasília, DF: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 30 abr. 1999. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-no-18-de-30-de-abril-de-1999.pdf/view. Acesso em: 22 nov. 2021.

MOREIRA, R. P. M.; NETO, G. G. A flora medicinal dos quintais de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil. Biodiversidade, [s.l.], v. 14, n. 1, p. 63-83, 2015.

NETO, G. G.; PASA, M. C. Estudo etnobotânico em uma área de cerrado no município de Acorizal, Mato Grosso. Flovet, [s.l.], v. 1, p. 5-32, 2009.

OLIVEIRA, A. S. M. Fitoterapia chinesa. 2016. 95f. Dissertação (Mestrado Integrado de Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2016.

PATENT INSPIRATION [Base de dados - Internet]. Search and Analyze Patents. 2021. Disponível em: https://app.patentinspiration.com/#report/20B4eEa23B4D/filter/. Acesso em: 1º dez. 2021.

PATENTSCOPE [Base de dados - Internet]. Search International and National Patent Collections. 2021. Disponível em: https://patentscope.wipo.int/search/pt/search.jsf/. Acesso em: 1º dez. 2021.

PEREIRA, A. B. et al. Citocinas e quimiocinas no transplante renal. Brazilian Journal of Nephrology, [s.l.], v. 31, n. 4, p. 286-296, 2009.

PEREIRA, R. C. Jabuticaba é bom pra quê? Conheça os benefícios da nossa joia nacional. Veja Saúde, São Paulo, 5 janeiro 2019. Disponível em: https://saude.abril.com.br/alimentacao/jabuticaba-e-bom-pra-que-conheca-os-beneficios-da-fruta/. Acesso em: 3 jul. 2021.

RIBEIRO, L. H. L. Análise dos programas de plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva territorial. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 24, n. 5, p. 1.733-1.742, 2019.

SAITO, T. Efeito da adição de extrato de casca de jabuticaba nas características físico-químicas e sensórias do queijo petitsuisse. 2014. 115f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, 2014.

SANTOS, A. L. et al. Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, [s.l.], v. 43, n. 6, 2007.

SANTOS, M. C. B. G. et al. Estratégias tecnológicas em transformação: um estudo da indústria farmacêutica brasileira. Gestão & Produção, São Carlos, v. 19, n. 2, p. 405-418, 2012.

SOARES, D. S. C. et al. Research and development on jabuticaba (Myrciaria cauliflora): overview on academic research and patents. Food Science and Technology, Campinas, v. 39, n. 4, p. 1.005-1.010, oct.-dec. 2019.

VARELLA, P. P. V.; FORTES, W. C. N. Citocinas: revisão. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, [s.l.], v. 24, n. 4, p. 146-154, 2001.

VEGGI, P. C. et al. Anthocyanin extraction from jabuticaba (Myrciaria cauliflora) skins by different techniques: economic evaluation. In:11THINTERNACIONALCONGRESSO OF ENGINEERING AND FOOD. Procedia Food Science, [s.l.], v. 1, p. 1.725-1.731, 2011.

WU, S. et al. Phytochemistry and health benefits of jaboticaba, an emerging fruit crop from Brazil. Food Research International, [s.l.], v. 54, p. 148-159, 2013.

ZHENHO. Company profile. Taichung, 2021. Disponível em: http://www.zhenho.com.tw/company_tw.php?id=2207. Acesso em: 14 dez. 2021.

ZERBIELLI, L. et al. Diversidade físico-química dos frutos de jabuticabeiras em um sítio de ocorrência natural. Revista Brasileira de Fruticultura. Jaboticabal, SP, v. 38, n. 1. p. 107-116, fev. 2016.

Downloads

Publicado

2023-01-01

Como Citar

Santos Júnior, F. F. dos ., Souza, J. E. A. ., & Carvalho, C. M. . (2023). Prospecção Tecnológica em Base de Patentes de Produtos Terapêuticos da Jabuticaba. Cadernos De Prospecção, 16(1), 244–261. https://doi.org/10.9771/cp.v16i1.47650

Edição

Seção

Prospecções Tecnológicas de Assuntos Específicos