Análise Prospectiva do Algodão Transgênico no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/cp.v11i3.27115Palavras-chave:
Prospecção Tecnológica, Transgênico, Cultivares.Resumo
Os organismos transgênicos são de grande importância para o desenvolvimento econômico do País. Tratar essa temática implica verificar as vantagens que o uso de cultivares transgênicas representa, entre estas, destaca-se a redução no número de aplicação de inseticidas. Logo, investiga-se as cultivares registradas no Brasil com objetivo de realizar uma prospecção tecnológica do panorama nacional de cultivares de algodão transgênico. Para tanto, utiliza-se a ferramenta de busca Cultivar Web para recuperação de dados relativos às cultivares registradas. Nesta pesquisa foi possível cruzar os dados com informações obtidas em pareceres técnicos da CTNBio e em artigos científicos. Por meio da análise, verificou-se que o número de cultivares transgênicas registradas vem crescendo anualmente, demonstrando a possibilidade de se ter direitos exclusivos referentes à obtenção vegetal com evento transgênico, dando ao detentor uma boa oportunidade de reaver seus custos e de acumular as reservas necessárias para futuros investimentos.
Downloads
Referências
BARROSO, P. A. V. et al. Zonas de exclusão de algodoeiros transgênicos para preservação de espécies de Gossypium nativas ou naturalizadas. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2005. (Comunicado técnico, 242)
BENNETT, R.; MORSE, S.; ISMAEL, Y. The economic impact of genetically modified cotton on South African smallholders: yield, profit and health effects. The Journal of Development Studies, [S.l.], v. 42, n. 4, p. 662-677, 2006.
BORÉM, A. et al. Considerations about cotton gene escape in Brazil. Crop Breeding and Pplied Biotechjnology. 2003. (in press)
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 513/2005. Liberação comercial de algodão geneticamente modificado resistente às principais pragas da Ordem Lepidoptera. 2005. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 1.521/2008. Liberação Comercial de algodão geneticamente modificado. 2008a. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 1.598/2008. Liberação Comercial de algodão geneticamente modificado, algodão Roundup Ready, evento MON 1445. 2008b. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 1.757/2009. Liberação Comercial de algodão geneticamente modificado. 2009a. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 1.832/2009. Liberação Comercial de Algodão Geneticamente Modificado resistente a insetos. 2009b. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 2.051/2009. Liberação Comercial de algodão geneticamente modificado. 2009c. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 2.956/2011. Liberação Comercial de Algodão Geneticamente Modificado tolerante ao glifosato (2ª geração). 2011. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 3.365/2012. Liberação Comercial – algodão MON15985 x MON88913. 2012a. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 3.290/2012. Algodão geneticamente modificado tolerante ao herbicida glufosinato de amônio e ao herbicida glifosato denominado GlyTol x LibertyLink (GTxLL)– evento GHB614 x LLCotton25. 2012b. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 3.286/2012. Liberação comercial de OGM. Algodão GlyTol x TwinLink (GHB614 x T304-40 x GHB119). 2012c. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Parecer Técnico n. 5.400/2017. Algodão Glycol x TwenLink (GLT) x COT102 (GLTC), contendo os eventos GHB614 x T304-40 x GHB119 x COT102. 2017. Disponível em: <http://www.ctnbio.mcti.gov.br>. Acesso em: 29 maio 2018.
CARVALHO, I. M. et al. Abordagem sobre Proteção e Registro de Cultivares. In: FALEIRO, Fábio Gelape; FARIAS NETO, Austeclinio Lopes de; RIBEIRO JÚNIOR, Walter Quadros (Org.). Pré-melhoramento, melhoramento e pós-melhoramento: estratégias e desafios. 1. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2008. p. 19-183.
CASTRO, B. S. de. A introdução no Brasil do algodão, milho e soja geneticamente modificados: coincidências reveladoras. In: CONGRESSO BRASA IX, 2008, New Orleans. Anais... New Orleans: Tulane University, 2008.
CULTIVAR WEB. [Base de dados – Internet]. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 2018. Disponível em: <http://sistemas.agricultura.gov.br/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php>. Acesso em: 16 maio 2018.
EMBRAPA. Algodão RF: BRS 371RF, BRS 370RF, BRS 369RF, BRS 368RF lançamentos. Brasília, DF: Embrapa, 2014.
GOMES, W. S.; BORÉM, A. Biotecnologia: novo paradigma do agronegócio brasileiro. Revista de Economia e Agronegócio, [S.l.], v. 11, n. 1, p. 115-136, 2013.
HORAK, M. J.; WOODRUM, C. L. Phenotypic and ecological observations of Roundup Ready flex cotton MON 88913 in U.S. field trials during 2002 for an assessment of equivalence and weed potential. Monsanto Technical Report, MSL 18876, 2003.
JAMES, C. Preview: global status of commercialized biotech/GM Crops. Ithaca: ISAAA Briefs, 2004. (ISAAA Briefs. 32)
MAGALHÃES, M. T. Q. de. Toxinas Cry: perspectivas para obtenção de algodão transgênico brasileiro. 2006. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, 2006.
MALTY, J. S.; SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S. Efeitos do glifosato sobre microorganismos simbiotróficos de soja, em meio de cultura e casa de vegetação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 41, n. 2, p. 285-291, fev. 2006.
MOTA, A. A. R. Transgenia no Brasil: eventos autorizados e cultivares registradas. 2011. 124 f. Monografia (Graduação em Agronomia e Medicina Veterinária) – Universidade de Brasília, UNB, Brasília, 2011.
NODARI, R. O.; GUERRA, M. P. Avaliação de riscos ambientais de plantas transgênicas. Cadernos de Ciência &Tecnologia, Brasília, DF, v. 18, n. 1, p. 61-116, 2001.
RICHETTI, A. et al. Estimativa do custo de produção de algodão, safra 2004/05, para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Dourados: Embrapa Pecuária Oeste, 2004. 16 p. (Comunicado Técnico, 91)
SANTOS, R. L.; TORRES, J. B. Produção da Proteína Cry1Ac em algodão transgênico e controle de lagartas. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, [S.l.], v. 5, n. 4, p. 509-517, out-dez, 2010.
TELES, G. C.; FUCK, M. P. Pesquisa e desenvolvimento de cultivares: o perfil tecnológico da Cotonicultura Brasileira. Informe Gepec, [S.l.], v. 20, n. 1, p. 61-77, jan./jun., 2016.
UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE (USDA). Cotton: World Markets and Trade. 2018. Disponível em: <https://apps.fas.usda.gov/psdonline/circulars/cotton.pdf> Acesso em: 4 maio 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Cadernos de Prospecção
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor declara que: - Todos os autores foram nomeados. - Está submetendo o manuscrito com o consentimento dos outros autores. - Caso o trabalho submetido tiver sido contratado por algum empregador, tem o consentimento do referido empregador. - Os autores estão cientes de que é condição de publicação que os manuscritos submetidos a esta revista não tenham sido publicados anteriormente e não sejam submetidos ou publicados simultaneamente em outro periódico sem prévia autorização do Conselho Editorial. - Os autores concordam que o seu artigo ou parte dele possa ser distribuído e/ou reproduzido por qualquer forma, incluindo traduções, desde que sejam citados de modo completo esta revista e os autores do manuscrito. - Revista Cadernos de Prospecção está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 4.0. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.