Arquitetando novas subjetividades: Tecnologias médicas e corpos dóceis
Abstract
O presente artigo faz uma revisão bibliográfica com o objetivo de refletir criticamente sobre o avanço e o crescente aumento do uso de tecnologias médicas e as suas implicações na construção de subjetividades humanas. Desse modo, parte-se da tese que, embora o avanço das tecnologias médicas contribua sistematicamente para o progresso da ciência, para a erradicação de doenças e o consequente aumento na qualidade de vida de indivíduos, a medicalização da existência tem fomentado a busca pelo controle das funções orgânicas e promovido importantes alterações nas maneiras como as pessoas se relacionam com seus corpos, especialmente no que diz respeito ao manejo das capacidades intelectuais e cognitivas, assim como tem contribuído para aumentar a busca por corpos livres das insatisfações individuais que se tornam também coletivas. Assim, após as discussões tecidas, percebe-se que as tecnologias biomédicas, o ambiente, cultura e economia têm contribuído para a produção de novas subjetividades humanas.
Palavras-chave: cidade; corpo; tecnologias médicas; subjetividades
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