O Padre José Maurício Nunes Garcia e os “inventores do Brasil”: a perspectiva sobre o negro dos anos 1930 e o nacionalismo em Arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/ictus.v14i1.36342

Palavras-chave:

Padre José Maurício, “inventores do Brasil”, perspectiva dos anos 1930, Nacionalismo.

Resumo

A visão que começou a ser esboçada na década de 1930, aquela concernente à formação dos conceitos de Nação e Pátria que foram impulsionados pela Era Vargas, imprescindíveis para a estruturação do país enquanto polo industrial da América Latina, veio embasada por revisionistas, que se tornaram conhecidos, posteriormente, como os “inventores do Brasil”.

Delinearam um modo de pensar o Nacionalismo, reescreveram a História do Brasil sob uma nova perspectiva, estudos sobre a formação racial, cultural e social do país. Este artigo visa a trazer à tona aspectos sociais e antropológicos que tangenciam a biografia e obra do Padre José Maurício Nunes Garcia. Para o delineamento de um passado glorioso, se elegeram algumas figuras importantes para a construção da História Música no Brasil, e para isso utilizaram, como símbolo da Música Colonial, o Padre José Maurício. No entanto, teria sido proposital o ‘embranquecimento’ histórico pelo qual ele passou?

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Biografia do Autor

Pedro Razzante Vaccari, Unesp, Instituto de Artes/Doutorado em Música

Doutorando em Música pela Unesp. Foi bolsista pibic cnpq do Instituto de Artes. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, atuando principalmente nos seguintes temas:  música brasileira erudita , canto lírico no Brasil, canto coral e etnomusicologia da performance.
Bacharel em Música, com habilitação em Canto pela Unesp, sob orientação da Prof. Dra. Martha Herr, foi bolsista do PIBIC Cnpq, tendo sua bolsa renovada por duas vezes, sob a orientação do Prof. Dr. Pelópidas Cypriano de Oliveira, e apresentado trabalhos nos Congressos da Unesp em 2005, 2006 e 2007.
Aprovado em Concurso no Teatro Municipal de São Paulo em primeiro lugar, desde dezembro de 2007 integra o Coral Paulistano desse Teatro. Junto a esse coral realizou diversos solos
Foi bolsista do Festival Internacional de Campos do Jordão, onde teve aulas com o tenor Fernardo Portari durante todo o mês de julho de 2007, e onde teve a oportunidade de cantar em Master Class para a soprano neozelandesa Dame Kiri te Kanawa.
Teve aulas de canto em Stuttgart (Alemanha), com a Prof. Dra. Ulrike Sonntag, e em Buenos Aires (Argentina) com a professora e cantora Irene Burt. Em 2012 gravou CD com canções de Ronaldo Miranda, com o pianista Eder Pessoa, sob a supervisão do próprio compositor. Apresentou o mesmo programa em recital no Programa Músicas que elevam, na Boa Vontade TV.
Foi banca do Congresso de Iniciação Científica da Unesp 2012.
Seu Mestrado foi em Etnomusicologia da Performance, na Unesp, sobre o canto do coco de embolada nordestino e sua influência social e cultural na contemporaneidade.
Também poeta, teve publicados poemas pela Editora Chiado, de Lisboa, e Vivara, brasileira, em 6 antologias. Seu artigo "Padre José Maurício Nunes Garcia e o Mulatismo Musical: Embranquecimento histórico?", publicado pela Revista Música da Universidade de São Paulo em agosto de 2018 é o mais importante e completo de sua pesquisa de doutoramento.
Publicou, ainda, na Revista de Etnomusicologia da Turquia em conjunto com sua orientadora, Dorotéa Kerr e na Revista Orfeu da UDESC.Participou do V Simpósio Villa-Lobos, do Eitam da UNICAMP e foi membro da Comissão Organizadora da Jornada Unesp PPG IA UNESP edição internacional 2019, apresentando trabalhos em todos esses eventos.
Estudou em Frankfurt, Alemanha (2015), com Gerd Türk, em Milão, Itália (2016) com Nicola Pamio, em Nova Iorque, EUA, com Marko Lampas (2018) e em Berlim, Alemanha, com Birgit Wagner (2019).

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Publicado

2020-07-31

Edição

Seção

Artigos