Geografia, paisagens e a felicidade
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v9i2.9109Palavras-chave:
Felicidade, Paisagem, Epistemologia da Geografia, Índice de Desenvolvimento Humano, MetáforasResumo
O que a Geografia tem a dizer sobre a felicidade? Responder a esta questão e gerar polêmicas é o objetivo deste artigo. Ele também se constitui em um ensaio crítico sobre as práticas dos geógrafos enquanto repetidores dos ensinamentos oferecidos pela disciplina geográfica ainda bastante vinculada a uma perspectiva iluminista e positivista do ponto de vista metodológico. Esta repetição é devida a uma dificuldade de compreensão do mundo contemporâneo a partir das dinâmicas e da voracidade do tempo presente. A inspiração central deste artigo é provocada pela capacidade que a Geografia tem de discutir temas como a felicidade a partir dos usos do território e do conceito de espaço geográfico proposto pela Geografia Nova estabelecida por Milton Santos. Desvendar a felicidade a partir das paisagens e das dinâmicas do mundo contemporâneo se constitui na proposta central da discussão aqui feita, partindo da crítica às propostas de medidas estabelecidas por índices (IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, Índice Brasil etc.) e metáforas (Sustentabilidade, Direitos Humanos, Segurança Alimentar, Inclusão Social etc.) que vêm sendo cada dia mais assumidos por pesquisas ditas científicas, no mundo todo.
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