Transformações no solo e concentração de mercúrio em uma sequência de latossolos de platô na bacia do Rio Negro (AM): dinâmica natural ou intervenção antrópica?
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v9i2.9107Palavras-chave:
Pedogênese, Mercúrio, Latosol, Platô, AmazôniaResumo
Um dos problemas ambientais conhecidos na Amazônia é a alta concentração de mercúrio (Hg) em algumas classes de solos, corpos hídricos e peixes. Estes problemas foram, por diversas vezes, atribuídos à mineração do ouro. No entanto, nas duas últimas décadas, quantidades elevadas de Hg também foram encontradas em regiões com mínima intervenção antrópica. Assim, o objetivo deste estudo foi associar o processo de concentração do Hg no solo a uma variação espacial da cobertura pedológica, em uma sequência de Latossolos de Platô que se transforma em direção a uma depressão com solos podzolizados. Objetivou-se, também, analisar a origem dessa concentração de Hg: se natural (pedogenética) ou resultado de atividades humanas. Pesquisas de campo e laboratório forneceram dados morfológicos, químicos, físicos e mineralógicos dos sítios estudados. O Hg foi quantificado na fração total do solo (HgT) e na fração inferior a 50μm, além de ser analisado por termodessorção. Os resultados demonstraram que à medida que os Latossolos empobrecem em elementos finos, o mercúrio concentra-se, gradualmente e predominantemente, nas frações inferiores a 50μm. Os dados de termodessorção eliminaram a possibilidade de contaminação mercúrica por garimpagem. Assim, o uso e o manejo incorreto desses solos poderão causar riscos à saúde das populações ribeirinhas amazônicas.
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