Smart cities
a tecnologia no centro de ação do planejamento estratégico
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v0i1.58973Palavras-chave:
Smart city, Planejamento urbano, Internet, 5G, Usos do territórioResumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir teoricamente a conceituação das smart cities e o processo de inserção deste modelo como um novo meio de planejamento urbano representado pela expansão da rede de internet 5G pelo Brasil. Desta forma, buscaremos interpretar quais são os impactos na produção territorial do modelo de cidade inteligente e como sua concretização afeta na estruturação do espaço urbano. Nossa metodologia consiste no levantamento de dados secundários, quantitativos e qualitativos, obtidos através de artigos científicos e relatórios sobre o tema. Conclui-se que cada vez mais as cidades estão utilizando tecnologias informacionais como meio de resolução de problemas urbanos, e que esse fato conduz a uma resolução superficial das problemáticas, não considerando as ações de cunho social e político na produção territorial dos aspectos cotidianos.
Downloads
Referências
BOTELHO, M. L. Desenvolvimento, espaço e crise estrutural. Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica, v. 1, 2013, URL: https://journals.openedition.org/espacoeconomia/153.
BRAGA, J. C. A financeirização da riqueza: a macroestrutura financeira e a nova dinâmica dos capitalismos centrais. Economia & Sociedade, v. 2, n. 1, 1993, URL: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/article/view/8643298.
CARRO, R. Teles vendem 5G em bairros de 17 cidades: quatro maiores operadoras móveis oferecem serviço de quinta geração em escala limitada. Valor Econômico, São Paulo, 2021. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/03/29/teles-vendem-5g-em-bairros-de-17-cidades.ghtml. Acesso em 01 dez. 2022.
CHESNAIS, F. O capital portador de juros: acumulação, internacionalização, efeitos econômicos e políticos. In: CHESNAIS, F. A Finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração, consequências. São Paulo: Boitempo, 2005, cap. 1, p. 35-67.
HABERMAS, J. Teoria e práxis. São Paulo: Editora da Unesp, 2013 (1ª Ed.1978). Capítulo 9. Consequências práticas do progresso técnico-científico.
HARVEY, D. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
KAHIL, S. P. Psicoesfera: uso corporativo da esfera técnica do território e o novo espírito do capitalismo. Sociedade & Natureza [online], 2010, v. 22, n.3, p.475-485, URL: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/11332.
LAPAVITSAS, C. Theorizing financialization. Work, employment and society, v. 25, n. 4, p. 611-626, 2011.
MENDES, T. C. M. Smart Cities: Solução para as cidades ou aprofundamento das desigualdades sociais? Observatório das Metrópoles/INCT. Texto para Discussão 011, Rio de Janeiro, 2020.
MENDES, T. C. M. Smart City: na disputa pela hegemonia digital. E-Metropolis, Rio de Janeiro, n. 45, p. 7-23, 2021.
MONTE-MÓR, R. L. de M. Planejamento Urbano no Brasil: Emergência e Consolidação. Revista Etc..., espaço, tempo e crítica – Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas e outras coisas, n. 1(4), v. 1, p. 1-19, 2007.
MORAES, A. C. R; COSTA, W. M. Geografia Crítica: A Valorização do Espaço. Hucitec, São Paulo, 1987.
SANCHEZ, F. A reinvenção das cidades para um mercado mundial. Chapecó: Arcos, 2003.
SANTOS, M. Meio técnico-científico e urbanização: tendências e perspectivas. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, v. 2, n. 2, p. 76-86, 1991.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à razão universal. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 10. ed. São Paulo: Record, 2001.
SEABRA, O. C. L. Pensando o processo de valorização e a geografia. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 66, p. 97-104, 1988, URL: https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/957.
SILVEIRA, M. L. A região e a invenção da viabilidade do território. In: SOUZA, M. A. (Org.). Território Brasileiro: Usos e abusos. Campinas: Edições Territorial, 2003.
SILVEIRA, M. L. Território usado: dinâmicas de especialização, dinâmicas de diversidade. Ciência Geográfica. Bauru, v. 15, n. 1, 2011.
SOUZA, M. L. de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
SYED, A. S.; SIERRA-SOSA, D.; KUMAR, A.; ELMAGHRABY, A. IoT in Smart Cities: a survey of technologies, practices and challenges. Smart Cities, v. 4, n. 2, p. 429-475, 2021.
VAINER, C. Os liberais também fazem planejamento urbano? Glosas ao “Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro”. In: ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A Cidade do Pensamento Único: desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 105-120.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados. Ver o resumo da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Consulte o site do Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).