Interações espaciais e inserção de Ampére-PR na divisão territorial do trabalho a partir do setor moveleiro
DOI:
https://doi.org/10.9771/geo.v0i2.57332Palavras-chave:
Indústria, Dinâmica geoeconômica, Conexões geográficas, Produção de móveisResumo
Num contexto de industrialização do estado do Paraná, Ampére passa a ter dinamismo industrial a partir dos anos 1970 e ao longo do tempo vai se destacando em dois segmentos industriais: confecções e móveis, os quais apresentam empresas importantes nos cenários estadual e nacional desses setores industriais. Esse texto procura explorar as interações que Ampére realiza a partir do segmento moveleiro e como esse município se insere na divisão territorial do trabalho (DTT). Para cumprir com o objetivo, tomou-se a categoria de Formação Sócio-Espacial (FSE) (SANTOS, 1977) como norte teórico, conjuntamente com revisões bibliográficas sobre o tema, trabalho de campo e consulta e análise de dados industriais e econômicos. Destacam-se como principais resultados: a partir da consolidação do setor de produção de móveis em Ampére durante os anos 2000, o município passou a estabelecer conexões com praticamente todos os estados da federação e realizar exportações e importações mais frequentes, envolvendo, sobretudo, países da América do Sul, da África e da Ásia.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Economia. Indústria, Comércio Exterior e Serviços/Balança Comercial/Comex. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/. Acesso em: 05/01/2020.
CASARIL, C. C. Formação Sócio-Espacial Sudoeste Paranaense. Mercator, Fortaleza, v. 16, p. 1-20, 2017.
DA REDAÇÃO. ''Desmanchamos o parque industrial brasileiro'', diz Pedro Rodrigues da Silva. Entrevista. Jornal de Beltrão, Francisco Beltrão, 18/05/2015. Disponível em: https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/227846/desmanchamos-o-parque-industrial--brasileiro--diz-pedro-rodrigues-da-silva. Acesso em: 07/07/2020.
FLORES, Edson Luiz. Industrialização e Desenvolvimento do Sudoeste do Paraná. 2009. 226f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão, Paraná, 2009. Recuperado de: https://tede.unioeste.br/handle/tede/1165.
FRESCA, Tânia M. Em Defesa dos Estudos das Cidades Pequenas no Ensino de Geografia. Geografia, Londrina, v. 10, n. 1, p. 27-34, jan./jun. 2001.
FRESCA, Tânia M. Rede urbana, níveis de centralidade e produção industrial: perspectivas para um debate. In: ENCUENTRO DE GEOGRAFOS DE AMERICA LATINA, 12., Montevideo, 2009. Anais... Montevideo, 2009.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censos demográficos (vários anos). Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/series-temporais/series-temporais/. Acesso em: 22/10/2023.
IPARDES. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Base de Dados do Estado (BDEweb). Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/imp/imp.php. Acesso contínuo.
MAMIGONIAN, Armen. O Processo de Industrialização em São Paulo. Boletim Paulista de Geografia, n. 50, p. 83-99, março de 1976.
Prefeitura Municipal de Ampére. (1990). História de Ampére. Disponível em: http://www.ampere.pr.gov.br/.
REICHERT, Inácio; RECH, Rogério; CHICHOSKI, Ivandro. Visionários da Industrialização de Ampére-PR. Ampére: Jornal de Beltrão, 2015.
RAIS. RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS. Bases estatísticas RAIS e CAGED, 2019. Disponível em: https://bi.mte.gov.br/bgcaged/inicial.php.
SAMPAIO, Fernando dos Santos (Org.). Sudoeste Paranaense: geografia econômica e desenvolvimento regional. Curitiba: CRV, 2020.
SANTOS, Milton. Sociedade e Espaço: A formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 54, p. 81-100, 1977.
SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SERENI, Emilio. DE MARX A LÊNIN: a categoria de “formação econômico-social”. Meridiano, Buenos Aires, n. 2, p. 1-50, 2013.
SOUZA, Maria Adélia A. de. Conexões geográficas: um ensaio metodológico: uma versão ainda preliminar. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 71, p. 113-127, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados. Ver o resumo da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Consulte o site do Creative Commons: https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).