Questão fundiária: a terra como necessidade social e econômica para reprodução quilombola
DOI:
https://doi.org/10.9771/1984-5537geo.v8i1.5517Palavras-chave:
Comunidades quilombolas, Resistência, Regulação fundiáriaResumo
As comunidades quilombolas mantêm, ainda hoje, práticas centenárias trazidas por seus ancestrais do continente africano. Essas práticas, além de culturais, dizem respeito à religiosidade, à política e às formas de produção, envolvendo técnicas agrícolas, formas de manejo do solo, formas de plantio, se constituindo em uma íntima relação dessas comunidades com o ambiente em que estão inseridas, a partir do desenvolvimento de técnicas conservacionistas e utilização racional dos recursos naturais, garantindo desta forma a manutenção da biodiversidade, para utilização das gerações futuras. Suas conquistas passaram automaticamente pelo período de redemocratização do país, no qual o movimento negro e lideranças das comunidades quilombolas intensificaram a luta por direitos que garantissem a cidadania a essas comunidades. O objetivo deste artigo, parte da dissertação de mestrado de um dos autores sobre o tema, é analisar as conquistas advindas desses movimentos, que garantiram o início de seus direitos quando envolvidos nos processos de elaboração da Constituição de 1988, asseguraram o direito à preservação de sua identidade e cultura, bem como o direito à titulação das terras ocupadas por vários anos por um povo que se contrapôs ao regime escravocrata e constituiu um novo modelo de sociedade e relação social.
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